REDES:
Redes e conexões como base geográfica da globalização são o pano de fundo da aceleração
de fluxos, da intensificação do comércio mundial e da criação necessária de instituições
e organismos globais.
Em Geografia, pode-se afirmar que a globalização
diz respeito à construção de novos
espaços e novas relações sociais desenvolvidas
no mundo. Trata-se de uma nova configuração
geográfica que se superpõe aos territórios
nacionais, por vezes conflituosamente, outras
em harmonia. Isso pode significar mudanças
importantes nos próprios Estados nacionais (enfraquecimento dos ESTADOS)
com a presença, em seus territórios, de pontos
de rede de corporações transnacionais e de
redes técnicas, propiciando um aumento extraordinário
da circulação de capital, de bens
industriais, de serviços e informações produzidos
na escala mundial.
Essa agilidade da circulação se dá porque
os espaços globais são suportes ativos dos processos
socioeconômicos que ocorrem na escala
mundial. Esses negócios são alimentados pelo
que há de mais avançado em tecnologias de produção
e de circulação. Assim, esses espaços da
globalização se realizam como expressões geográficas
da Nova Ordem Mundial. Desvendar a
lógica desses espaços, que fundamentalmente se
estruturam em forma de redes; conhecer os ritmos
de suas relações, cada vez mais aceleradas;
e identificar os principais agentes que os alimentam,
como as corporações transnacionais
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