sexta-feira, 14 de novembro de 2014

QUESTOES:


1 Sobre a forma dos seres humanos lidarem com os eventos que ocorrem nas esferas terrestres, é correto afirmar que:

 

a) o avanço da ciência nos permite controlar e evitar os terremotos, que somente acontecem em países pobres.

b) os furacões são eventos que não podem ser evitados, mas pode haver prevenção para diminuir suas consequências e a isso podemos denominar controle passivo.

 
c) é possível estabelecer um controle ativo sobre os maremotos, criando um sistema de diques nas orlas oceânicas sujeitas a esse evento da litosfera + hidrosfera
d) eventos como o aquecimento da atmosfera  vão afetar a hidrosfera, mas suas
consequências podem ser diretamente  controladas pelo ser humano.
e) pode-se definir como controle passivo dos eventos naturais a atitude ao alcance
dos países pobres, enquanto controle ativo  é o que os países ricos realizam.
 

 
 
 

Quando se fala em erosão é correto dizer que:

 

a) se trata de um processo de desgaste interno das placas tectônicas que ocorre nas zonas-limite dessas placas.

B) um fenômeno provocado pelas erupções vulcânicas no percurso da           

corrida de lavas, durante as  PRIMEIRAS horas da erupção.

c) se trata de um fenômeno de velocidade distinta de desgaste das rochas, que se acelera em certas situações e é mais lento em outras.

d) se trata de um processo que forma cadeias montanhosas pela acumulação lenta, mas constante, de sedimentos.

e) se trata de um processo que rebaixa as montanhas em tempo acelerado e pode ser notado pelo ser humano.

 

2.Litosfera significa

a)hidrografia

b)atmosfera

c)rochas

d)gases

 

3)placa tectônica do BRASIL  

 

A)PLACA DO PACÍFICO        B)PLACA SUL AMERICANA   C)PLACA EUROASICA

 

 

4) INTEMPERISMO É:

 

A)TERREMOTOS            B) FURACÃO        C) EROSAO      D)GASES       E)AR

 

5) O MÁRMORE É UM TIPO DE ROCHA

 

A)MAGMATICA   B)IGNEA   C)SEDIMENTAR         D)METAMORFICA

 

 

6)A FALHA SAN ADREAN, NA CALIFORNIA (EUA) É DO TIPO:

 

A)CONVERGENTE     B)DIVERGENTE  C)TRANSFORMANTE D)DIFERENTE

 

 

7) O  Núcleo da Terra,  o centro ferroso DO PLANETA TERRA, MUITO QUENTE É O:

                               

A)    MAGMA  b)MANTO   c)NIFE  d)BIOSFERA
 

8) Calcula-se que, da massa total de vegetação  viva, mais de corresponde às florestas

tropicais, concentradas numa faixa  estreita dos blocos continentais, enquanto

os quase restantes são de todos os outros  tipos de vegetação. Assinale a afirmação

que explica a razão dessa distribuição         tão desigual.

 

a) As florestas tropicais não têm uma massa  de vegetação tão maior do que a dos

outros biomas. Mas estes últimos foram  removidos pelo ser humano, enquanto

o bioma tropical está intacto.

 

b) As florestas tropicais têm o domínio  do estrato arbóreo, que possui grande

porte. Como em outras áreas não há  florestas, a massa das florestas tropicais  é maior.

 

c) Os biomas não tropicais representam  menor massa de vegetação em função da maior população

humana que habita suas áreas.

 

d) Em ambientes tropicais, o calor e a       umidade favorecem a proliferação da

vida vegetal de grande porte. Nos outros  ambientes, essa situação não é tão  favorável.

 

 

9. Considerando as alternativas abaixo, indique  a que representa o domínio natural

mais propício para a abundância e a diversidade da vida vegetal:

 

a) Terrenos rochosos muita umidade   temperaturas baixas altitudes moderadas

b) Terrenos rochosos baixa umidade temperaturas altas altitudes elevadas

c) Terrenos menos rochosos muita umidade temperaturas altas altitudes baixas

d) Terrenos menos rochosos baixa umidade  temperaturas baixas altitudes baixas

e) Terrenos menos rochosos muita umidade  temperaturas baixas altitudes  altas

 

10. EXPLIQUE DERIVA CONTINENTAL E PLACAS TECTÔNICA:

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 12 de novembro de 2014



Questões:

O que terá feito surgir as cordilheiras? Quando

elas surgiram?
 
A Cordilheira do Himalaia foi erguida quando

a Placa Indiana se chocou com a Placa Eurasiática,

enquanto os Andes surgiram da colisão

entre o assoalho do Oceano Pacífico (Placa de

Nazca) e a América do Sul (Placa Sul-americana).

São eventos que acontecem na crosta

terrestre e, por essa razão, se classificam os seus
 
agentes produtores como agentes internos.
 

Uma cordilheira pode ser totalmente devastada

pela erosão?
 
Trata-se de uma questão de tempo – e já

houve tempo geológico para isso – e, seguramente,

cordilheiras de um passado remoto já

foram transformadas em sedimentos e desapareceram.
 
 
 
 
A erosão ocorre sobre a crosta terrestre, que

é formada de rochas. Ela tem a mesma velocidade,

isto é, erode da mesma maneira, as rochas

duras e as rochas mais moles?
 
Como a lógica manda dizer que não – rochas
 
 
 
duras erosão mais lenta; rochas moles





erosão mais rápida –, o processo erosivo fica

assim desvendado.
 
 
 

De um modo geral, as terras muito baixas

estão à beira-mar. Se você concluir, por

exemplo, que mora em terras planas, digamos,

acima de 700, 800 metros de altitude em

relação ao mar, você acabou de identificar

um aspecto importante do relevo e localizou

um planalto. Assim, pode-se concluir que um

planalto é constituído de terras elevadas em

relação ao nível do mar, sendo ou não planas,

já que planaltos podem conter irregularidades

nos seus terrenos.
 
 

Riscos ambientais relacionados à Geologia

ocorrem somente em virtude de catástrofes que

resultam de atividades vulcânicas e terremotos?
 
Talvez eventos de menor escala, mas também

relacionados à litosfera, possam levar

perigo a grupos sociais que vivem em áreas

de risco que são passíveis da ocorrência de

determinados eventos, como terremotos e

erupção de vulcões.
 
 
O que seria, em nosso contexto (urbano),

por exemplo, uma área de risco ligada às questões

de ordem geológica?
 
 
Um caso pode estimular a reflexão inicial

dos estudantes: muitas moradias precárias se

encontram em morros, terrenos de elevada inclinação

e sem cobertura vegetal. Deslizamentos,

que são parte do processo erosivo, costumam

levar grande perigo às populações desses locais.
 
 


Como o estado da matéria dominante em

cada uma das esferas inorgânicas (litosfera,

hidrosfera e atmosfera) interfere em

suas dinâmicas?
 
Na litosfera, onde os materiais são sólidos,

a movimentação é muito mais lenta e imperceptível

que na hidrosfera e na atmosfera.

Nessas duas esferas os materiais são líquidos

e gasosos, respectivamente. As exceções são

os movimentos bruscos, ocasionais, como os

terremotos, por exemplo.
 
 
 
 
 
Quais são os eventos naturais que repercutem 
diretamente com mais frequência na vida dos seres humanos?
 
São os eventos originários da hidrosfera e

da atmosfera, que se dão em tempos mais

curtos e que também resultam de uma maior

movimentação, eventos perceptíveis na vida

humana, como um furação, por exemplo.
 
 
 
 
 
 
 
Sobre a forma dos seres humanos lidarem  com os eventos que ocorrem nas esferas terrestres, é correto afirmar que:
 
 


Os furacões são eventos que não podem  ser evitados, mas pode haver prevenção

 


 
 
Os eventos mencionados na questão só são

objeto de controle passivo (planos de defesa,

atitudes preventivas que visam amenizar

efeitos). É o caso do furacão, que não pode

ser evitado, mas suas consequências mais

graves podem ser controladas.
 
 
 
 
 
Alfred Wegener foi um cientista que com seus  estudos antecipou algo que somente cerca de

50 anos depois foi de fato comprovado. O que ele visualizou e para que serviu essa sua visão?
 
 
 
 
 
 
 
Wegener esteve, no seu tempo (começo do

século XX), convicto de que os blocos continentais

se movimentavam e que estavam se

afastando. Como esse movimento não é perceptível

numa escala de tempo e geográfica

muito além do corpo e da história humanos,

ele encontrou argumentos indiretos para isso.

Não era evidente, observando o mapa-múndi,

que a América do Sul esteve colada à África?

Não era evidente que terremotos mostram

algum movimento na crosta? E ele estava

genialmente certo. Sua visão serviu para

desenvolver todas as teorias de evolução da

estrutura da Terra, como a teoria das placas

tectônicas.
 
 
 
 O que acontece nas zonas-limite das placas  tectônicas?
 


 
Nessas zonas podem ocorrer vulcanismos diversos

e terremotos. Como as placas estão

em movimento e flutuam sobre um “oceano

de magma”, podem se chocar ou se afastar

na área de encontro. Podem ocorrer eventos

sísmicos nas duas situações.
 
 
 
 Sobre a teoria da deriva continental, pode-se afirmar que:
É a teoria de Wegener, que afirmava que  os blocos continentais se movimentam e que um dia já estiveram reunidos num único bloco continental chamado 
Pangeia
 
A crosta terrestre é composta por diferentes placas tectônicas que estão em constante movimentação sobre o manto. Esse processo proporciona o encontro entre diferentes placas tectônicas que provocam mudanças físicas na crosta, como, por exemplo, a formação de montanhas.

Na porção ocidental dos Estados Unidos, mais exatamente no estado da Califórnia, ocorre um movimento tangencial entre duas placas tectônicas (a placa norte-americana e a placa do Pacífico), a primeira desliza 14 milímetros por ano em sentido sudeste, já a placa do Pacífico desloca-se 5 milímetros no sentido oposto da primeira. Essa movimentação das placas gerou uma das mais famosas falhas do planeta, a de San Andreas. O atrito entre essas duas placas gera frequentes terremotos na região, o que torna a Califórnia uma das áreas de maior instabilidade tectônica do planeta.

A Costa Oeste dos EUA, especialmente a Califórnia, é um dos lugares com a maior atividade sísmica do planeta. A falha de San Andreas é uma gigantesca rachadura visível de, aproximadamente, 1.300 quilômetros de extensão que marca os limites entre as duas maiores placas tectônicas do planeta: a placa norte-americana e a placa do Pacífico. O deslizamento entre as placas causa grande instabilidade em todo o estado da Califórnia, e foi a principal causa do violento terremoto que abalou a cidade de São Francisco em 1906.
De acordo com a teoria tectônica de placas, as placas litosféricas deslizam e às vezes colidem entre si em uma velocidade que oscila entre 1 e 10 cm/ano. Os movimentos realizados por elas são distintos e variados, a seguir os principais:

Movimento de convergência: ocorre quando duas placas se chocam e a borda de uma fica debaixo da outra até chegar ao manto.

Movimento de afastamento: consiste no distanciamento entre duas placas, formando uma lacuna que é preenchida com fragmentos de rochas oriundas do manto em estado líquido.

Movimento de colisão e soerguimento: corresponde ao choque entre duas placas litosféricas, as camadas de rochas elásticas dão origem às cadeias de montanhas, em diversas vezes vulcânicas, com essa característica de formação temos as cordilheiras dos Andes e o Himalaia.

Movimento de deslizamento: é responsável, em certos casos, pelos abalos sísmicos, ocorre pelo fato de uma placa se locomover sobre a outra.
 
Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/tectonica-placas.htm

Explique: movimentos convergentes divergentes e transformante. 
 >>> Movimento Convergente: Os movimentos convergentes acontecem quando as placas tectônicas se chocam. Normalmente uma das placas desliza por baixo da outra, para o interior da astenosfera e esse movimentos são responsáveis pelos terremotos, que por sua vez ocasionam deslizamentos de terra e alterações no relevo.

>>> Movimento divergente: acontece quando duas placas se movem em sentidos opostos, oque acontece principalmente ao longo de cadeias meso-oceânicas. Quando uma placa se afasta da outra, o magma, do topo da astenosfera, sobe por meio de fendas existentes nas cristas das cadeias submarinas. Ao se encontrar com a água do mar, o magma forma um novo assoalho oceânico.

>>> Movimento Transformante: Ocorre quando duas placas se deslocam lateralmente. Como a força de atrito é muito grande, as rochas sofrem grandes deformações que podem causar terremotos. Um bom exemplo desse tipo de movimento é a falha de Santo André, na Califórnia.

Conteúdos: o tempo geológico; a deriva continental; as placas tectônicas; os terremotos; o vulcanismo;

conflito: interpretação científica oficial X saber científico revolucionário



Características da movimentação em relação ao tempo efeitos sobre o ser humano:

 

Litosfera:

Sua movimentação dominante se dá em tempos longos da natureza Movimentação brusca e ocasional - (terremotos e vulcões) - Imperceptível para o ser humano

Podem ser eventos catastróficos

 

Hidrosfera:

Movimentação em tempos médios e curtos da natureza Movimentação  brusca e ocasional

(enchentes, ressacas marítimas) Imperceptível para o ser humano. Podem ser eventos catastróficos

Atmosfera:

Movimentação em tempos curtíssimos da natureza

Movimentação brusca e ocasional - (nevascas, furacões, secas)

Perceptível para o ser humano (clima) - Podem ser eventos catastróficos
 
O planeta Terra:
O interior da Terra, assim como o interior de outros planetas telúricos, é dividido por critérios químicos numa camada externa de silício, denominada crosta, um manto altamente viscoso, e um núcleo que consiste numa porção sólida envolvida por uma pequena camada líquida. Esta camada líquida dá origem a um campo magnético devido à convecção de seu material, electricamente condutor.
O material do interior da Terra encontra frequentemente a possibilidade de chegar à superfície, através de erupções vulcânicas e fendas oceânicas. Grande parte da superfície terrestre é relativamente nova, tendo menos de 100 milhões de anos; as partes mais velhas da crosta terrestre têm até 4,4 mil milhões de anos.
As camadas terrestres, a partir da superfície são:
 
  • Crosta (de 0 a 30/35 km)
  • Litosfera (de 0 a 60,2 km)
  • Astenosfera (de 100 a 700 km)
  • Manto (de 60 a 2900 km)
  • Núcleo externo (líquido - de 2900 a 5100 km)
  • Núcleo interno (sólido - mais de 5100 km)
 As placas tectônicas:
As placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera (crosta terrestre mais a parte superior do manto). Elas estão em constante movimentação (se movimentam sobre o magma do manto), podendo se afastar ou se aproximar umas das outras. Esses processos são classificados em:

Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.

Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.
Subducção – as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).
Obducção ou colisão – choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo.

Esse movimento das placas tectônicas altera lentamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos. Outra consequência desse fenômeno (causado pelo encontro das placas) são os terremotos e tsunamis (ondas gigantescas). Em 2004, no oceano Índico, um terremoto de 9,3 pontos na escala Richter provocou um tsunami que ocasionou a morte de mais de 230 mil pessoas.

Os movimentos das placas tectônicas foram comprovados através de pesquisas realizadas com satélites artificiais. Foi detectado, por exemplo, que a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano.

As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
 
Deriva continental
 
É o nome de uma teoria, mais tarde "incorporada" na Teoria Tectônica de Placas, que trata do movimento dos continentes pelo globo terrestre. Afirma tal teoria que as terras emersas do nosso planeta vêm se movimentando desde sua consolidação, e continuam tal deslocamento, em grande parte influência da ação no núcleo incandescente da Terra. Assim, as posições que os continentes e ilhas do planeta ocupam hoje no mapa eram e serão bem diferentes da configuração que apresentam hoje, ou seja, os continentes estão à deriva pelo oceano, em movimento sem direção determinada.



A ideia da deriva continental é formalmente reconhecida quando o geógrafo Antonio Snider-Pellegrini publicou em 1858 um mapa unindo os litorais ocidental da África e o oriental da América do Sul, dando a entender que a América do Sul "descolou-se" do continente africano para seguir uma rota própria. Em 1910 o geólogo americano Taylor publica uma teoria sobre a formação das cadeias de montanhas ligando a sua ocorrência à mesma ideia de deriva dos continentes. Assim, como se fosse uma folha de papel amassada, o terreno em movimento, ao encontrar uma resistência qualquer, iria redobrar-se em inúmeras falhas causando protuberâncias destacáveis

 

 

ESTRUTURA DA TERRA:


 
O tempo é uma condição essencial da

transformação, da dinâmica das estruturas

da Terra. Essa transformação expressa-se no

movimento constante das esferas da natureza.

 
Tanto movimentos em tempos longos da

natureza quanto movimentos em tempos

curtos da natureza caracterizam a formação

da litosfera, tempos imensuráveis em face à

temporalidade humana.

Nos tempos longos, tratamos dos fenômenos

associados à erosão; nos tempos curtos da

natureza, ganhou primazia a teoria das placas

tectônicas, que explica a deriva continental,

a abertura dos oceanos, os terremotos e boa

parte do vulcanismo.


No desenvolvimento das Situações de Aprendizagem, com os diversos conhecimentos

priorizados, foram mobilizadas e trabalhadas as seguintes competências e habilidades:

- Compreender a relatividade dos conhecimentos científicos; a evolução linear desses

conhecimentos e as rupturas revolucionárias que alteram o curso das ciências

(exemplificados pela revolução na Geologia – a descoberta do tempo – e pela revolução

na Geofísica – deriva continental e placas tectônicas).

- Construir as noções de tempo da natureza e tempo humano, e a relatividade do tempo.

- Construir um olhar e apreender a lógica dos fenômenos naturais na superfície terrestre,

segundo diversas escalas geográficas.

- Associar padrões de desenvolvimento econômico e social distintos às maneiras de

realizar o controle passivo das situações de riscos naturais, ocasionadas pela dinâmica

estrutural da superfície terrestre.

- Interpretar dados e informações para tomar decisões e enfrentar situações-problema,

tais como a prevenção contra situações de riscos naturais.
 


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Imagem sobre a internet
Hoje, se o Facebook fosse um país, seria o terceiro maior do mundo, com seus 800 milhões de usuários. Os fenômenos da globalização  e das redes  geográficas estão modificando alguns conceitos ensinados nas escolas de antigamente. Na área da Geografia, afirma-se que o conceito de globalização caracteriza a construção de novos espaços, além de novas relações sociais desenvolvidas pelo mundo. Essa nova configuração de redes geográficas na globalização, que transpassam a ideia dos territórios nacionais, acaba por acarretar grandes e significativas mudanças nos próprios Estados nacionais através da presença, em tais Estados, de pontos de redes geográficas e da globalização pertencentes a corporações transnacionais e da inserção de redes geográficas técnicas, o que proporciona um enorme aumento na circulação de capital, de bens, informações e serviços produzidos em todo o planeta. Tal agilidade, ocorrida pela globalização e pelas redes geográficas na circulação comercial e informativa acontece, principalmente, porque os espaços da globalização agem como suportes de todos os processos socioeconômicos ocorrentes nas redes geográficas mundiais, e é necessária certa dedicação para que compreendamos mais profundamente quais os fatores responsáveis pelo acontecimento das redes geográficas na globalização.

Globalização resumo


Quando falamos em redes geográficas e globalização, várias coisas podem ser compreendidas, porém, há uma interpretação sempre confirmada por todos: hoje, é muito maior a presença do mundo em cada localidade. Tal fenômeno é expressado pela presença enorme de produtos vindos de diversas partes do mundo, além do número elevado das informações a respeito dos quatro cantos do planeta. Grande parte do que acontece, do que se pensa e se faz em outras localidades pertence agora a nossa realidade, através das redes geográficas e da globalização. Em consequência, há uma nova organização de nosso espaço geográfico, a qual permite que o mundo esteja aqui e nós estejamos no mundo, simultaneamente. Para compreendermos tal fenômeno, podemos observar o funcionamento da internet, comparando-a as redes geográficas na globalização, que faz com que seja cada vez mais fácil consumirmos informação criada em todo o mundo, além de propagar por todo o planeta as informações que criamos

 

 

Técnica, rede e território: Do que estamos falando?

De maneira geral, podemos dizer com Abagnano (1982, p.905) que a técnica “compreende todo o conjunto de regras aptas a dirigir eficazmente uma atividade qualquer”, ou ainda, que “é um processo qualquer, regulado por normas e munido de uma certa eficiência”.

Por sua vez, de acordo com Corrêa (1997, p.250) podemos definir, genericamente, tecnologia “como um conjunto de conhecimentos e informações organizados, provenientes de fontes diversas como descobertas científicas e invenções, obtidos através de diferentes métodos e utilizados na produção de bens e serviços”.

Muitas vezes as noções de “técnica” e “tecnologia” têm sido utilizadas para designar o mesmo significado. Todavia, entendemos que, enquanto a técnica explicita regras do modo de ação prática do como fazer, a tecnologia representa uma espécie de teorização das técnicas, no sentido de constituir um procedimento lógico que possibilita compreender a ordem e a racionalidade presente em uma ou na articulação de mais técnicas.

Tendo isso presente, acrescemos a contribuição de Milton Santos (1996, p.25) quando, do ponto de vista da Geografia, destaca a técnica como o mais importante modo de relação entre homem e natureza, entre homem e o espaço geográfico.  Nesse sentido, concordamos com o autor  que “as técnicas são um conjunto de meios instrumentais e sociais, com os quais o homem realiza sua vida, produz e, ao mesmo tempo, cria espaço”.

Todavia, devemos ter presente que a técnica e a tecnologia, como produtos da ação humana devem ser pensadas no contexto das relações sociais e no âmbito de seu desenvolvimento histórico. Assim, na sociedade capitalista, a tecnologia exprime um tipo particular de conhecimento, cujas propriedades o tornam capaz, quando aplicado ao capital, de estabelecer um determinado ritmo à sua valorização.

Assim, a técnica é um elemento chave na explicação da sociedade e dos lugares quando considerada em relação à uma dada temporalidade e espacialidade. Tomada à parte, de forma isolada ela não explica nada. (Santos, 1996). Ou ainda, como diz Lévy (1993, p.194), “A técnica em geral não é boa, nem má, nem neutra, nem necessária, nem invencível”.

As técnicas expressam, por meio dos objetos técnicos, seu conteúdo histórico, e em cada momento de sua existência, da sua criação à sua instalação e operação, revelam a combinação, em cada lugar, das condições políticas, econômicas, sociais, culturais e geográficas que permitem seu aproveitamento. Um desses objetos técnicos é a rede.

Em relação ao conceito de rede podemos, de acordo com Santos (1996), defini-lo a partir de duas dimensões complementares. Uma primeira, se refere a sua forma, a sua materialidade. Nesse aspecto, Curien e Gensollen(1985, p.50-51) assinalam que a rede é toda infra-estrutura, que permitindo o transporte de matéria, de energia ou de informação, se inscreve sobre um território onde se caracteriza pela topologia dos seus pontos de acesso ou pontos terminais, seus arcos de transmissão, seus nós de bifurcação ou de comunicação.

Por sua vez, a segunda dimensão trata de seu conteúdo, de sua essência. Assim, a rede “é também social e política, pelas pessoas, mensagens, valores que a freqüentam. Sem isso, e a despeito da materialidade com que se impõe aos nossos sentidos, a rede é, na verdade, uma mera abstração”.(Santos, 1996, p.209).