quarta-feira, 12 de novembro de 2014


Conteúdos: o tempo geológico; a deriva continental; as placas tectônicas; os terremotos; o vulcanismo;

conflito: interpretação científica oficial X saber científico revolucionário



Características da movimentação em relação ao tempo efeitos sobre o ser humano:

 

Litosfera:

Sua movimentação dominante se dá em tempos longos da natureza Movimentação brusca e ocasional - (terremotos e vulcões) - Imperceptível para o ser humano

Podem ser eventos catastróficos

 

Hidrosfera:

Movimentação em tempos médios e curtos da natureza Movimentação  brusca e ocasional

(enchentes, ressacas marítimas) Imperceptível para o ser humano. Podem ser eventos catastróficos

Atmosfera:

Movimentação em tempos curtíssimos da natureza

Movimentação brusca e ocasional - (nevascas, furacões, secas)

Perceptível para o ser humano (clima) - Podem ser eventos catastróficos
 
O planeta Terra:
O interior da Terra, assim como o interior de outros planetas telúricos, é dividido por critérios químicos numa camada externa de silício, denominada crosta, um manto altamente viscoso, e um núcleo que consiste numa porção sólida envolvida por uma pequena camada líquida. Esta camada líquida dá origem a um campo magnético devido à convecção de seu material, electricamente condutor.
O material do interior da Terra encontra frequentemente a possibilidade de chegar à superfície, através de erupções vulcânicas e fendas oceânicas. Grande parte da superfície terrestre é relativamente nova, tendo menos de 100 milhões de anos; as partes mais velhas da crosta terrestre têm até 4,4 mil milhões de anos.
As camadas terrestres, a partir da superfície são:
 
  • Crosta (de 0 a 30/35 km)
  • Litosfera (de 0 a 60,2 km)
  • Astenosfera (de 100 a 700 km)
  • Manto (de 60 a 2900 km)
  • Núcleo externo (líquido - de 2900 a 5100 km)
  • Núcleo interno (sólido - mais de 5100 km)
 As placas tectônicas:
As placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera (crosta terrestre mais a parte superior do manto). Elas estão em constante movimentação (se movimentam sobre o magma do manto), podendo se afastar ou se aproximar umas das outras. Esses processos são classificados em:

Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.

Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.
Subducção – as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).
Obducção ou colisão – choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo.

Esse movimento das placas tectônicas altera lentamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos. Outra consequência desse fenômeno (causado pelo encontro das placas) são os terremotos e tsunamis (ondas gigantescas). Em 2004, no oceano Índico, um terremoto de 9,3 pontos na escala Richter provocou um tsunami que ocasionou a morte de mais de 230 mil pessoas.

Os movimentos das placas tectônicas foram comprovados através de pesquisas realizadas com satélites artificiais. Foi detectado, por exemplo, que a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano.

As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
 
Deriva continental
 
É o nome de uma teoria, mais tarde "incorporada" na Teoria Tectônica de Placas, que trata do movimento dos continentes pelo globo terrestre. Afirma tal teoria que as terras emersas do nosso planeta vêm se movimentando desde sua consolidação, e continuam tal deslocamento, em grande parte influência da ação no núcleo incandescente da Terra. Assim, as posições que os continentes e ilhas do planeta ocupam hoje no mapa eram e serão bem diferentes da configuração que apresentam hoje, ou seja, os continentes estão à deriva pelo oceano, em movimento sem direção determinada.



A ideia da deriva continental é formalmente reconhecida quando o geógrafo Antonio Snider-Pellegrini publicou em 1858 um mapa unindo os litorais ocidental da África e o oriental da América do Sul, dando a entender que a América do Sul "descolou-se" do continente africano para seguir uma rota própria. Em 1910 o geólogo americano Taylor publica uma teoria sobre a formação das cadeias de montanhas ligando a sua ocorrência à mesma ideia de deriva dos continentes. Assim, como se fosse uma folha de papel amassada, o terreno em movimento, ao encontrar uma resistência qualquer, iria redobrar-se em inúmeras falhas causando protuberâncias destacáveis

 

 

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