Conteúdos: o tempo geológico; a deriva continental; as placas tectônicas; os terremotos; o vulcanismo;
conflito: interpretação científica oficial X saber científico revolucionário
Características da movimentação em relação
ao tempo efeitos sobre o ser humano:
Litosfera:
Sua movimentação dominante se dá em
tempos longos da natureza Movimentação brusca e ocasional - (terremotos e
vulcões) - Imperceptível para o ser humano
Podem ser eventos catastróficos
Hidrosfera:
Movimentação em tempos médios e curtos
da natureza Movimentação brusca e
ocasional
(enchentes, ressacas marítimas) Imperceptível
para o ser humano. Podem ser eventos catastróficos
Atmosfera:
Movimentação em tempos curtíssimos da
natureza
Movimentação brusca e ocasional - (nevascas,
furacões, secas)
Perceptível para o ser humano (clima)
- Podem ser eventos catastróficos
O planeta Terra:
O interior da Terra, assim como o
interior de outros planetas telúricos, é dividido por critérios
químicos numa camada externa de silício, denominada crosta, um manto
altamente viscoso, e um núcleo que consiste numa porção sólida envolvida
por uma pequena camada líquida. Esta camada líquida dá origem a um campo
magnético devido à convecção de seu material, electricamente condutor.
O material do interior da Terra
encontra frequentemente a possibilidade de chegar à superfície, através de
erupções vulcânicas e fendas oceânicas. Grande parte da superfície
terrestre é relativamente nova, tendo menos de 100 milhões de anos; as partes
mais velhas da crosta terrestre têm até 4,4 mil milhões de anos.
As camadas terrestres, a partir da
superfície são:
- Crosta (de 0 a 30/35 km)
- Litosfera (de 0 a 60,2 km)
- Astenosfera (de 100 a 700 km)
- Manto (de 60 a 2900 km)
- Núcleo externo (líquido - de 2900 a 5100 km)
- Núcleo interno (sólido - mais de 5100 km)
As placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida
externa da Terra, ou seja, a litosfera (crosta terrestre mais a parte superior
do manto). Elas estão em constante movimentação (se movimentam sobre o magma do
manto), podendo se afastar ou se aproximar umas das outras. Esses processos são
classificados em:
Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.
Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.
Subducção – as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).
Obducção ou colisão – choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo.
Esse movimento das placas tectônicas altera lentamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos. Outra consequência desse fenômeno (causado pelo encontro das placas) são os terremotos e tsunamis (ondas gigantescas). Em 2004, no oceano Índico, um terremoto de 9,3 pontos na escala Richter provocou um tsunami que ocasionou a morte de mais de 230 mil pessoas.
Os movimentos das placas tectônicas foram comprovados através de pesquisas realizadas com satélites artificiais. Foi detectado, por exemplo, que a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano.
As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas.
Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.
Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.
Subducção – as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).
Obducção ou colisão – choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo.
Esse movimento das placas tectônicas altera lentamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos. Outra consequência desse fenômeno (causado pelo encontro das placas) são os terremotos e tsunamis (ondas gigantescas). Em 2004, no oceano Índico, um terremoto de 9,3 pontos na escala Richter provocou um tsunami que ocasionou a morte de mais de 230 mil pessoas.
Os movimentos das placas tectônicas foram comprovados através de pesquisas realizadas com satélites artificiais. Foi detectado, por exemplo, que a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano.
As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Graduado em Geografia
Deriva continental
É o nome de uma teoria, mais tarde "incorporada" na Teoria Tectônica de Placas, que
trata do movimento dos continentes pelo globo terrestre. Afirma tal teoria que
as terras emersas do nosso planeta vêm se movimentando desde sua consolidação,
e continuam tal deslocamento, em grande parte influência da ação no núcleo
incandescente da Terra.
Assim, as posições que os continentes e ilhas do planeta ocupam hoje no mapa
eram e serão bem diferentes da configuração que apresentam hoje, ou seja, os
continentes estão à deriva pelo oceano, em movimento sem direção determinada.
A ideia da deriva continental é formalmente reconhecida quando o geógrafo Antonio Snider-Pellegrini publicou em 1858 um mapa unindo os litorais ocidental da África e o oriental da América do Sul, dando a entender que a América do Sul
"descolou-se" do continente africano para seguir uma rota própria. Em
1910 o geólogo americano Taylor publica uma teoria sobre a formação das cadeias
de montanhas ligando a sua ocorrência à mesma ideia de deriva dos continentes.
Assim, como se fosse uma folha de papel amassada, o terreno em movimento, ao
encontrar uma resistência qualquer, iria redobrar-se em inúmeras falhas
causando protuberâncias destacáveis
A ideia da deriva continental é formalmente reconhecida quando o geógrafo Antonio Snider-Pellegrini publicou em 1858 um mapa unindo os litorais ocidental da África e o oriental da América do Sul
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