segunda-feira, 10 de junho de 2013

Subsídio agrícola de países ricos tira renda de países em desenvolvimento, diz ministro


03/08/2005 - 15h56
Rio, 3/8/2005 (Agência Brasil - ABr) - Os subsídios agrícolas dos países ricos talvez sejam a forma mais forte e escandalosa de subtrair renda de países em desenvolvimento. A afirmação foi feita hoje (3) pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, no Seminário sobre Desenvolvimento Econômico com Equidade Social, uma iniciativa do Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (IBAS).
Segundo Amorim, essa é a conclusão de organismos de combate à fome e à miséria de todo o mundo sobre o efeito dos subsídios agrícolas praticados por países ricos. "Eu concordo modestamente", disse ele.
O ministro ressaltou que, quando comenta esse assunto, não está se referindo apenas a países como Brasil, Índia e África do Sul, mas a outros que têm situação econômica mais difícil e sofrem com esse tipo de ação. "Quando falo nisso, não falo apenas no interesse específico de nossos países". Ele citou o caso do algodão, em que o Brasil esteve envolvido. "Todos sabemos da importância que o algodão tem para países mais pobres da África, como Burkina Faso e Benin", explicou.
Para Amorim, a criação do IBAS, em 2003, permitiu uma mudança nas agendas comerciais, como nas negociações do G 20, grupo de países em desenvolvimento formado naquele ano para defender interesses comuns no setor agrícola junto às grandes potências. "Parte, em função do IBAS, nós conseguimos, através do G 20, modificar não só o conteúdo das negociações, mas a própria forma como elas são feitas", lembrou.
Os países em desenvolvimento passaram, então, a ser "um interlocutor ativo, indispensável, das negociações comerciais", afirmou o ministro, destacando o período em que as negociações eram realizadas - praticamente todas - entre a União Européia, os Estados Unidos e, às vezes, o Japão e o Canadá, e depois se distribuíam "migalhinhas" entre os países em desenvolvimento. "Acho que as coisas não ocorrem e não ocorrerão dessa maneira. E oIBAS é um dos responsáveis por essa mudança", acrescentou.
Amorim informou que o fundo, junto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), é formado com recursos provenientes dos três países para ajudar países mais pobres. "O fundo IBAS foi feito, não para recolher recursos para ajudar países como Índia, Brasil e África do Sul, que são pobres, são em desenvolvimento, mas que, comparados com outros em desenvolvimento, são países até que, relativamente, se não ricos, pelo menos já com capacidade produtiva e tecnológica muito desenvolvidas", explicou. O primeiro projeto está sendo desenvolvido na Guiné-Bissau, um dos países mais pobres da África. Outro está sendo desenvolvido no Laos e um terceiro em estudo no Haiti.
Os ministros das Relações Exteriores da Índia, do Brasil e da África do Sul se comprometeram a aumentar a participação de cada um para o equivalente a US$ 1 milhão, mas, de acordo com Amorim, ainda falta um acerto com a área econômica dos três países. "Já nos comprometemos, os ministros do Exterior (...), mas depois temos que convencer os ministros da Economia. Como a causa é muito boa, convenceremos (os ministros da Economia) a aumentar nossa contribuição para o fundo".
Amorim disse que a iniciativa pode ajudar a trazer recursos da iniciativa privada, como já trouxe um pouco, e de outros países que possam ver isso como exemplo de mobilização da energia dos países em desenvolvimento para ajudar outros países em desenvolvimento". Ele lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva contribuiu com a formação do fundo, ao doar a parte em dinheiro, US$ 55 mil, do Prêmio Príncipe de Astúrias, que recebeu em 2003 da Espanha. A doação foi formalizada em setembro daquele ano, durante visita do presidente Lula à Assembléia Geral das Nações Unidas.

Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2005-08-03/subsidio-agricola-de-paises-ricos-tira-renda-de-paises-em-desenvolvimento-diz-ministro




 

O que são os programas e agências especializadas da ONU?

O que são os programas e agências especializadas da ONU?

O Sistema da ONU está formado pelos seis principais órgãos da Organização, por Fundos ou Programas e pelas Agências Especializadas.

Atualmente as Nações Unidas têm 26 programas e agências vinculados de diversas formas com a ONU apesar de terem seus próprios orçamentos e estabelecerem suas próprias regras e metas. Todos os programas e agências especializadas têm uma área específica de atuação e prestam assistência técnica e humanitária nas mais diversas áreas.

Eles são organizações separadas, autônomas, com seus próprios orçamentos e funcionários internacionais e estão ligados à ONU através de acordos internacionais. Inclusive, alguns deles são anteriores a criação da ONU, como por exemplo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que existe desde 1919 ou a União Postal Internacional (UPU), criada em 1875.

Os programas da ONU trabalham com a Assembléia Geral e com o ECOSOC, enquanto que as Agências especializadas desenvolvem suas funções em parceria somente com o ECOSOC.

Clique aqui para acessar as homepages de todos os fundos, agências especializadas e programas da ONU através das quais você poderá conhecer a fundo o trabalho de cada uma delas ou entre aqui para ver que agências e programas possuem escritórios no Brasil.

 
 


 

Saiba mais sobre a ONU

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da Folha Online

A ONU (Organização das Nações Unidas) foi fundada pela Conferência de São Francisco em 1945.

Fazem parte da ONU 190 países dos 192 Estados do mundo (ainda não fazem parte da organização Taiwan - considerado uma Província pela China -, Timor Leste e Vaticano).

A sede da organização fica em Nova York, além de subsedes de vários órgãos, agências e instituições especializadas. Veja as principais ramificações da ONU:

Banco Mundial - (Bird, sigla para Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento)

Tem sede em Washington (EUA) e seu objetivo é oferecer ajuda e assistência técnica a países em desenvolvimento

FAO - (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação)

Tem sede em Roma (Itália) e seu objetivo é aumentar os níveis de nutrição, melhorar a produtividade agrícola e as condições de vida das populações rurais

FMI - (Fundo Monetário Internacional)

Tem sede em Washington (EUA) e seu objetivo é auxiliar a cooperação monetária internacional e a estabilidade financeira

OIT - (Organização Internacional do Trabalho)

Tem sede em Genebra (Suíça) e seu objetivo é proteger os direitos dos trabalhadores

OMS - (Organização Mundial da Saúde)

Tem sede em Genebra (Suíça) e seu objetivo é oferecer educação para a saúde, programas de imunização contra doenças e fornecimento de remédios

Unctad - (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento)

Tem sede em Genebra (Suíça) e seu objetivo é estimular a análise das questões econômicas Norte-Sul

Unesco - (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)

Tem sede em Paris (França) e seu objetivo é atuar na área da educação e combater o analfabetismo

Unicef - (Fundo das Nações Unidas para a Infância)

Tem sede em Nova York (EUA) e seu objetivo é atender as necessidades básicas de crianças e adolescentes.
 
 
Disponível em:

Objetivos do Milênio – ODM


Em 2000, a ONU – Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio – ODM, que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo – que devem ser atingidos por todos os países até 2015.

Juntos nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa cidade, o nosso país.

A REDE BRASIL VOLUNTÁRIO, que congrega centros de voluntariado de todo o Brasil, consciente da importância desse projeto, criou este site para estimular debates e propiciar o conhecimento e o engajamento de todos os interessados em participar de ações, campanhas e projetos de voluntariado que colaborem com os ODM.

 
 
 
 

 

 

 

 

 

ONU - Organizações das Nações Unidas


 
A ONU surgiu com o final da Segunda Guerra Mun­dial, em substituição à antiga Liga das Nações. Depois do ingresso da Suíça e de Timor-Leste, em 2002, a organização passou a ser integrada por 191 dos 193 Estados do mundo. Não fazem parte Taiwan (que a China considera uma província rebelde) e o Vaticano.

A Organização das Nações Unidas (ONU) tem como objetivos manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais e promover o desenvolvimento dos países em escala mundial. Sua atuação e a de suas agências especializadas incluem saúde pública, plane­jamento familiar, proteção à infância, educação, direitos dos trabalhadores, defesa do meio ambiente e uso pacífico da energia nuclear.

O órgão de maior poder da ONU é o Conselho de Se­gurança. Formado por delegados de 15 países membros, dos quais cinco são permanentes e dez eleitos a cada dois anos. Qualquer decisão do Conselho de Segurança só é colocada em prática se houver consenso entre as cinco potências - Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Federação Russa - o que lhes assegura o poder de veto, ou seja, têm o direito de proibir certas decisões, mesmo que a maioria seja a favor delas.


A ONU, na prática, ficou desprestigiada no mundo bipolarizado da Guerra Fria. Nesse período, todas as decisões que tomava contrariavam interesses norte-americanos ou soviéticos. A superpotência que se sentia prejudicada vetava qualquer resolução tomada pela entidade.

Com o final da Guerra Fria, a ONU adquiriu um novo papel, mais ativo. Ela se fortaleceu na década de 1990, em conseqüência da globalização e da interdependência cada vez maior de todos os povos.

A ONU, portanto, deverá sofrer algumas reformula­ções e desempenhar um papel mundial muito mais ativo neste século.

Por: Paulo Magno da Costa Torres

 

Membros do Conselho de Segurança


Composição em 2011

O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco Membros Permanentes, que possuem direito a veto. Os Membros Permanentes são: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos da América.

Fazem parte também do Conselho dez Membros Não-Permanentes, que são eleitos pela Assembleia Geral com mandatos de dois anos. Estes países não possuem direito a veto. Em 2011, os dez Membros Não-Permanentes são: África do Sul (que deixará o Conselho no final de 2012), Alemanha (2012), Bósnia-Herzegóvina (2011), Brasil (2011), Colômbia (2012), Gabão (2011), Índia (2012), Líbano (2011), Nigéria (2011) e Portugal (2012).

Sobre o Conselho

A Presidência do Conselho é rotativa, seguindo a ordem alfabética (em inglês) do nome dos países que fazem parte do órgão. Cada Presidente fica no cargo durante um mês.

Os dez Membros Não-Permanentes, eleitos pela Assembleia Geral por períodos de dois anos, não podem ter mandatos consecutivos. O número de Membros Não-Permanentes aumentou de seis para 10 através de uma emenda na Carta da ONU realizada em 1965.

Cada membro do Conselho tem direito a um voto. As decisões sobre questões de procedimentos são tomadas pelo voto afirmativo de pelo menos nove dos 15 membros.

As decisões sobre questões de fundo exigem nove votos, incluindo os votos afirmativos de todos os cinco membros permanentes. Esta é a regra conhecida como “unanimidade das grandes potências” ou poder de “veto”.

Segundo a Carta da ONU, todos os Estados-Membros da Organização das Nações Unidas concordam em aceitar e executar as decisões do Conselho de Segurança.

Enquanto outros órgãos das Nações Unidas fazem recomendações aos governos, só o Conselho tem o poder de tomar decisões que os Estados-Membros são obrigados por força da Carta a realizar.


Países-Membros

Os Países-Membros da ONU

O direito de tornar-se membro das Nações Unidas cabe a todas as nações amantes da paz que aceitarem os compromissos da Carta e que, a critério da Organização, estiverem aptas e dispostas a cumprir tais obrigações.

Chamam-se Membros-Fundadores das Nações Unidas os países que assinaram a Declaração das Nações Unidas de 1º de janeiro de 1942 ou que tomaram parte da Conferência de São Francisco, tendo assinado e ratificado a Carta. Outros países podem ingressar nas Nações Unidas por decisão da Assembléia Geral mediante recomendação do Conselho de Segurança.

A suspensão pode ocorrer quando o Conselho de Segurança tomar medidas preventivas ou coercitivas contra um Estado-Membro, cabendo a expulsão sempre que houver uma violação persistente dos preceitos da Carta. O exercício dos direitos e privilégios de um membro que tenha sido suspenso pode ser restabelecido pelo Conselho de Segurança.

A ONU possui hoje 193 Países-Membros. Abaixo, a lista completa de todos os países que fazem parte das Nações Unidas, assim como a data de sua admissão na Organização.

Todos aqueles países marcados com asteriscos são os membros fundadores da ONU. O total de membros fundadores da ONU é de 51 países, entre eles o Brasil.
Lista completa de todos os países que fazem parte da ONU:

Conselho de segurança da ONU e o Brasil

Para que serve o Conselho de Segurança da ONU e por que o Brasil quer tanto ser um membro permanente dele?

 
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) foi criado em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de manter a paz e a segurança internacionais. É ele que autoriza sanções econômicas, o envio de missões de paz e o uso da força - e é considerado o órgão mais importante da ONU.

Como membros permanentes estão as cinco maiores potências militares (Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China), que, na época da criação do órgão, representavam os responsáveis pela estabilidade internacional. Eles têm direito de veto, ou seja, podem barrar a aprovação de qualquer resolução. Dessa forma, ser um membro permanente garante muito mais poder ao país. Os outros dez membros são rotativos, eleitos pela Assembleia Geral da ONU, e cumprem mandato de dois anos.

Essas vagas são divididas entre as regiões e os continentes (veja o infográfico abaixo). Há ainda um acordo entre o grupo africano e o asiático para que, alternadamente, exista sempre um representante de um país árabe.
Consultoria Gunther Rudzit, mestre em Segurança pela Georgetown University
*Com reportagem de Rita Trevisan

 
Disponível em:

Veja como os subsídios dos países ricos afetam o mercado de alimentos

Países mais ricos da Europa ajudam os agricultores com R$ 326 bilhões por ano.
Continente incentiva agricultores a plantarem para a produção de biocombustíveis.
Há seis anos, a Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciou uma rodada de negociações para facilitar o comércio internacional e estimular o aumento da produção agrícola, mas nenhum acordo importante foi firmado. Uma das principais fontes de discórdia é a ajuda que os países ricos dão a seus agricultores - os chamados subsídios -, que torna desigual a competição pelos mercados.


A inflação na França chegou a 3,2% - a mais alta dos últimos 20 anos. A carne de frango subiu 10%. O pão francês, 5%. Na feira, os franceses reclamam dos preços. E o aumento não foi maior porque a maior parte dos produtos agrícolas é subsidiada.

-Ajuda para não produzir

O agricultor Pierre Marcille recebe o equivalente a R$ 967 por hectare, produza ele ou não, e mais a renda da colheita. No Brasil, um produtor de soja eficiente consegue faturar R$ 126 por hectare.

E quem produz mais barato nem sempre consegue competir no mercado internacional porque a União Européia também subsidia as exportações. Os países mais ricos do bloco ajudam os agricultores com R$ 326 bilhões por ano - 58% do valor de toda a produção agrícola do Brasil.

Se o Brasil, um grande produtor agrícola, é prejudicado, regiões como a África enfrentam conseqüências ainda piores. E o ciclo da miséria na África é alimentado pela riqueza dos países desenvolvidos - que sufocam o desenvolvimento agrícola dos mais pobres.

O subsídio agrícola é ponto de divergência no comércio mundial. Há muito tempo, os países-membros da Organização Mundial de Comércio tentam um acordo sobre as regras de comércio e esbarram justamente nesta questão.

O subsídio agrícola é o valor pago ao produtor por unidade produzida ou exportada, no geral via departamentos governamentais ou associações de comércio, através de financiamentos com juros abaixo do mercado, isenção de impostos e outras políticas. Na prática, barateia a produção, tornando este produtor mais competitivo.

Atualmente, os produtores de países desenvolvidos são os que mais se beneficiam com os subsídios. Produzem para o mercado local com incentivo financeiro, o que compromete a competitividade do produto importado, principalmente daquele oriundo de um país em desenvolvimento.

No caso da exportação dos produtos subsidiados para países em desenvolvimento, estes chegam ao mercado consumidor a preços mais baixos, com os quais os produtores locais encontram dificuldades em competir.

Disponível em:

http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL449953-9356,00-VEJA+COMO+OS+SUBSIDIOS+DOS+PAISES+RICOS+AFETAM+O+MERCADO+DE+ALIMENTOS.html

Organização Mundial do Comércio (OMC) é uma organização que pretende supervisionar e liberalizar o comércio internacional. A OMC surgiu oficialmente em 1 de janeiro de 1995, com o Acordo de Marrakech, em substituição ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), que começou em 1948.3 A organização lida com a regulamentação do comércio entre os seus países-membros; fornece uma estrutura para negociação e formalização de acordos comerciais e um processo de resolução de conflitos que visa reforçar a adesão dos participantes aos acordos da OMC, que são assinados pelos representantes dos governos dos Estados-membros4 :fol.9-10 e ratificados pelos parlamentos nacionais.5 A maior parte da questões que a OMC se concentra são provenientes de negociações comerciais anteriores, especialmente a partir da Rodada Uruguai (1986-1994).
A organização está a tentar concluir as negociações sobre a Rodada Doha, que foi lançada em 2001, com um foco explícito em atender as necessidades dos países em desenvolvimento. Em junho de 2012, o futuro da Rodada Doha continuava incerto: o programa de trabalho apresenta 21 temas em que o prazo original de 1 de janeiro de 2005 foi perdido e a rodada continua incompleta.6 O conflito sobre o livre comércio de bens industriais e de serviços, está entre a manutenção do protecionismo em subsídios agrícolas para os setores agrícolas nacionais (defendido pelos países desenvolvidos) e o compromisso da liberalização internacional do comércio justo de produtos agrícolas (defendido pelos países em desenvolvimento), o que continua a ser o principal obstáculo das negociações. Estes pontos de discórdia têm impedido qualquer progresso de novas negociações na OMC, além da Rodada Doha. Como resultado deste impasse, tem havido um número crescente de assinaturas de acordos de livre comércio bilaterais.7
Em 7 de maio de 2013, o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo foi escolhido como o próximo diretor-geral da OMC e irá assumir a liderança da organização em setembro de 2013.8 Azevêdo liderará uma equipe de mais de 600 pessoas em Genebra, Suíça, onde fica a sede da organização.

Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Com%C3%A9rcio


segunda-feira, 3 de junho de 2013



 



 

 

 

 
Fonte: Charges retiradas da Internet


O QUE VOCÊ PENSA A RESPEITO DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL?

Comente as charges....
 
 


 

Redução da maioridade penal de 18 para 16 anos divide opiniões.

O QUE VOCÊ PENSA A RESPEITO DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL?

           

Medidas socioeducativas são aplicadas a adolescentes infratores, mas parcela da sociedade considera ações inadequadas em casos mais graves; outros defendem.

Se dependesse apenas dos paulistanos, a maioridade penal no Brasil, que hoje é de 18 anos, seria reduzida para 16. Pesquisa Datafolha mostra que 93% dos moradores da capital paulista concordam com a diminuição da idade em que uma pessoa deve responder criminalmente por seus atos. Outros 6% são contra, e 1% não soube responder. Os pesquisadores ouviram anteontem 600 pessoas. A margem de erro é de quatro pontos (para mais ou menos). Em consultas anteriores, em 2003 e 2006, a aprovação à medida pelos moradores da cidade foi de 83% e 88%, respectivamente –a margem de erro era de dois pontos.

Sobre a idade a partir da qual um adolescente deveria passar a ser responsabilizado criminalmente, parte dos entrevistados, em respostas espontâneas (sem haver opções no questionário), defende que menores de 16 anos sejam enquadrados. Para 35%, jovens de 13 a 15 anos deveriam ser considerados pela lei como adultos. Para 9%, até menores de 13 anos deveriam ter esse tratamento.Quando é dada a opção de escolher o que seria mais eficaz para reduzir a criminalidade, há divisão: 42% dizem que seria ideal criar políticas públicas mais eficientes para jovens.Outros 52% afirmam que a redução da maioridade penal já implicaria na melhoria dos índices criminais. Há ainda 5% que acreditam que ambas as medidas são necessárias.


Por Reinaldo Azevedo
Via Camocim Polícia24hs

Fonte: cratonoticias.wordpress.com/2013/04/22/o-que-voce-pensa-a-respeito-da-reducao-da-maioridade-penal



Para não ser piegas! - por Amália C. Branco, advogada

Todas as vezes que ocorrem crimes, com o envolvimento de adolescentes, reacendem os debates acerca da redução da maioridade penal. A sociedade, perplexa, está vivendo o seu limite da falta de segurança, fomentando a criação de ‘Estados Paralelos’, multiplicando a justiça ‘pelas próprias mãos’.

O que também acarreta na utilização de um Direito Penal por políticos que hipertrofiam o sistema penal com soluções ineficazes, como forma mais econômica e demagógica de dar uma resposta estatal ilusória ao problema da delinquência juvenil.

Mas e aí, o que fazer? Ser contra ou a favor da maioridade penal, aparentemente não resolveria o problema a curto prazo, mas uma coisa se faz urgente, um choque de ordem, pois nossos legisladores sabem e fingem não saber que o Direito Penal, exclusivamente, não desempenha nenhuma função motivadora de respeito à norma. E, ainda, que a função do Direito Penal em sociedades democráticas é conter, apenas o poder punitivo.

Escamoteiam a óbvia constatação científica de que, em sociedades complexas, há instâncias que desempenham importantes papéis de controle social, ainda que de modo informal, como os meios de comunicação, a família, a igreja, a escola, etc.

A proposta da redução da idade penal é uma das atuais pérolas do contexto atual. Na Constituição Federal, a inimputabilidade do menor de 18 anos é um direito individual do adolescente, sendo, portanto, cláusula pétrea, que não pode ser abolida por emenda constitucional.

Finalmente, penso que a redução da maioridade penal deveria ser considerada com participação da sociedade, mas que esses jovens devessem cumprir penas em estabelecimentos educacionais adequados a sua idade e condição.

O nosso grande desafio, portanto, é fazer com que nossos jovens mereçam do poder público e da sociedade uma chance à vida, pois não souberam ou não puderam receber o amor que tanto anseiam difundir neste mundo, amor à vida, amor à família e amor a Deus.

Apesar da falta de estrutura do sistema carcerário e judiciário, confirmada pelas fugas de detentos, homicídios dentro das unidades prisionais e “problemas orçamentários que impedem o Tribunal de desenvolver suas atividades devido à falta de magistrados e servidores no interior e na capital”, Romano afirmou que nem mesmo a construção de mais presídios será capaz de resolver o problema.

Romano destaca ainda que, além de ineficiente como mecanismo de recuperação, a redução da maioridade comprometeria o orçamento estadual, tendo em vista a necessidade de reforços na guarda, segurança e alimentação dos presos.

“Enquanto isso, estaríamos reduzindo os investimentos em educação, saúde e assistência social. O que é muito ruim e injusto”, frisou.

Do outro lado, o presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Professor Samuel (PPS), afirmou apoiar a proposta de redução da maioridade penal para 16 anos de idade, desde que associada à criação de políticas públicas no sistema penitenciário que garantam a efetiva ressocialização do jovem infrator.

“Infelizmente, temos um sistema cruel e complexo. Na metade dos casos, o preso sai pior do que entrou devido à superlotação dos presídios e ausência de atividades eficazes. Agora, imaginemos como não será com os adolescentes de 16 anos ingressando nesse mesmo sistema”, afirmou.

Simpatizante à redução da maioridade penal, a criminalista e professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Amália Castelo Branco afirma que tomada pela insegurança social, frente a um governo omisso, é a favor da responsabilização jurídica dos jovens a partir dos 16 anos, contudo, ressalta a importância de uma reforma jurídica.

“Faz-se urgente uma reforma de toda nossa legislação jurídica, inclusive constitucional e penal. Operamos um direito capenga que não reflete mais os anseios da sociedade atual. Nossos presídios são verdadeiras escolas da criminalidade, e ao que parece, o governo não tem interesse em uma reforma jurídica que atenda aos interesses da sociedade”, disse.

 

 

“Nossos políticos não têm compromisso com a justiça social e nós não aprendemos a fazer bom uso da nossa cidadania eleitoral, muitas das vezes nem temos opção de elegermos bons políticos”, critica.

Vontade política e privatização do espaço carcerário, modelo positivo em alguns países e até mesmo em Estados brasileiros são apontadas pela especialista como solução para as mazelas do judiciário.

“A reincidência dos jovens no crime ocorre porque a lei os beneficia. Eles sabem que praticar atos ilícitos é mais seguro e vantajoso, pois as medidas socioeducativas não lhes trazem mudança de valor”, ressaltou.

 

Fonte: No D24am.com


 

REVISÃO GLOBALIZAÇÃO:


assitir ao video e comentar:

 

globalização:

http://www.youtube.com/watch?v=0qEU0lR4qc8


http://www.youtube.com/watch?v=7Mk4VF4_JwU

ONU




 

DIREITOS HUMANOS