quarta-feira, 10 de junho de 2015

INDUSTRIALIZACAO




Concentração Industrial:

 

A Geografia Industrial brasileira está marcada, desde a sua constituição ao longo do século XX, por se manifestar a partir de uma concentração espacial, em que a maioria das atividades fabris desenvolveu-se na região Sudeste do país. Posteriormente, em função de uma série de fatores, o país iniciou uma perspectiva inversa, caracterizando uma desconcentração industrial, com migrações de empresas para o interior dos estados e regiões menos industrializadas.

Concentração Industrial

Durante o período brasileiro do Estado Novo (1937-1945), em resposta à Grande Depressão iniciada em 1929, iniciaram-se as políticas em favor da implantação de indústrias no país, que se intensificaram a partir da década de 1950, durante a aplicação do Plano de Metas. Nesse contexto, instaurou-se no país a chamada industrialização por substituição de importações.

Contudo, a infraestrutura nacional, em função da grande influência da elite cafeeira do Sudeste brasileiro nos anos anteriores, encontrava-se limitada à região Sudeste do país, o que favoreceu a formação de um processo de concentração industrial. Além disso, nesse período, a indústria vivia um período em que se preconizava a produção em massa e as chamadas economias de aglomeração.

Graças a esse contexto, o Sudeste brasileiro, com destaque para a Região Metropolitana de São Paulo, passou a angariar praticamente todos os recursos naturais, contando, a partir de então, com uma elevada concentração populacional, ampla mão de obra e mercado consumidor elevado.

Desconcentração Industrial

Essa dinâmica começou a se alterar apenas a partir da década de 1970, quando o poder público iniciou uma série de planejamentos a fim de gerar uma maior democratização no espaço industrial do país. Uma das medidas foi a criação da Sudam (Superintendência de desenvolvimento da Amazônia) e da Sudene (Superintendência de desenvolvimento do Nordeste).

Outra ação foi a autorização do Governo Federal dada aos governos estaduais de promoverem incentivos fiscais para a presença de indústrias em seus territórios. Com isso, teve início a chamada Guerra Fiscal ou Guerra dos Lugares, em que as unidades federativas, por meio de isenções de impostos e outros benefícios, passaram a competir pela manutenção de empresas em suas localidades, a fim de dinamizar suas economias e elevar a quantidade de empregos.

Soma-se a essas questões políticas o fato de que, com os avanços tecnológicos nos meios de transporte e comunicações, não eram mais necessárias uma aglomeração industrial e, tampouco, a proximidade entre indústria e mercado consumidor. Por isso, muitas empresas resolveram migrar para regiões interioranas e cidades médias, longe dos problemas relacionados às grandes cidades.

Porém, é precipitado afirmar, por exemplo, que cidades como São Paulo deixaram de se industrializar. Na verdade, o que houve foi uma queda no crescimento do número de empresas no Sudeste brasileiro, mas trata-se de algo ainda muito tímido e que tende a intensificar-se nos próximos tempos. Além disso, a capital paulista é um dos exemplos do processo de modernização produtiva, em que as antigas fábricas vão sendo gradualmente substituídas por frentes tecnológicas de serviços.

 

a Primeira Revolução

Industrial no Brasil somente foi completada

em 1930, tendo ocorrido com mais de cem

anos de atraso em relação aos centros mundiais

do capitalismo.

 

convém ressaltar: as relações

escravistas de trabalho, o pequeno mercado

interno, o Estado alheio à industrialização e

as forças produtivas pouco desenvolvidas

 



Observar que,

 

 

entre 1880 e 1930, foram implantados os principais

setores da indústria de bens de consumo

não-duráveis ou indústria leve, e que, em razão

de se manter numa situação de dependência em

relação aos países mais industrializados, o Brasil

não dispunha de indústrias de bens de capital

ou de produção, algo essencial para o desenvolvimento

econômico de uma nação ou país.

Em continuidade, explicar que a inserção

do Brasil na Segunda Revolução Industrial

também se deu com cerca de cem anos de

atraso em relação aos centros mundiais do

capitalismo, podendo ser dividida em dois

períodos: de 1930 a 1955, que corresponde

à política nacional desenvolvimentista do

governo Getúlio Vargas, responsável pelo

início da implantação da indústria de base

no Brasil; e de 1956 a 1980, que, inicialmente

alicerçado no plano de metas que propunha

“crescer 50 anos em 5”, marco da política

desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek

de Oliveira, corresponde ao período de incremento

e consolidação da indústria de base,

com fortes investimentos estatais nos setores

de energia e transportes, com vistas a fortalecer

as condições estruturais para o ingresso

do capital internacional no Brasil.

Destacar, acerca do primeiro período

(1930-1955), a política nacionalista da Era

Vargas (1930-1945) e de seu segundo governo

(1952-1954), que se caracterizou pelo desenvolvimento

autônomo com base industrial.

Para exemplificar tal política, é interessante

remeter os alunos para a Figura 2, focalizando,

ao menos, o caso da construção da

Companhia Siderúrgica Nacional (CSN),

em Volta Redonda (RJ)

 

 

marco importante para a industrialização

do Brasil, busque ressaltar o impulso

à industrialização brasileira em virtude

da II Guerra Mundial (1939-1945). A visão

de conjunto sobre esse conteúdo poderá ser

construída com os alunos remetendo-os para

o material didático adotado e para a rica

documentação a respeito na página “CSN,

 

uma decisão política”, do site



<http://www.cpdoc.fgv.br/nav_fatos_imagens/htm/fatos/csn.htm>.

Plano de

Metas, com o lema “Crescer 50 anos em 5”, governo JK

 

De 1956 a 1961, que corresponde ao mandato

de Juscelino Kubitschek, no qual

ocorreu o incremento da indústria de bens

de consumo duráveis (principalmente automóveis

e eletrodomésticos) e de setores

básicos (energia elétrica e siderurgia). Esclareça

que as diretrizes gerais quanto à

industrialização dos governos Vargas e

Kubitschek basearam-se no processo de

substituição de importações. Contudo, no

segundo caso, explique que foi adotado

um modelo de desenvolvimento associado

ao capital estrangeiro.

 

 

O projeto de transposição do Rio São Francisco  é um tema bastante polêmico, pois engloba a suposta tentativa de solucionar um problema que há muito afeta as populações do semi-árido brasileiro, a seca; e, ao mesmo tempo, trata-se de um projeto delicado do ponto de vista ambiental, pois irá afetar um dos rios mais importantes do Brasil, tanto pela sua extensão e importância na manutenção da biodiversidade, quanto pela sua utilização em transportes e abastecimento.

O Rio São Francisco  nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais e, depois de passar por cinco Estados brasileiros e cerca de 2,7 mil km de extensão, deságua no Oceano Atlântico na divisa entre Sergipe e Alagoas.

Considerado o “rio da unidade nacional”, o Velho Chico, como também é chamado, passa por regiões de condições climáticas as mais diversas. Em Minas Gerais, que responde por apenas 37% da sua área total, o São Francisco recebe praticamente todo o seu deflúvio (cerca de 75%) sendo que nas demais regiões por onde passa o clima é seco e semi-árido.

O projeto de transposição do São Francisco surgiu com o argumento sanar essa deficiência hídrica na região do Semi-Árido através da transferência de água do rio para abastecimento de açudes e rios menores na região nordeste, diminuindo a seca no período de estiagem.

O projeto é antigo, foi concebido em 1985 pelo extinto DNOS – Departamento Nacional de Obras e Saneamento, sendo, em 1999, transferido para o Ministério da Integração Nacional e acompanhado por vários ministérios desde então, assim como, pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

O projeto prevê a retirada de 26,4m³/s de água (1,4% da vazão da barragem de Sobradinho) que será destinada ao consumo da população urbana de 390 municípios do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte através das bacias de Terra Nova, Brígida Pajeú, Moxotó, Bacias do Agreste em Pernambuco, Jaguaribe, Metropolitanas no Ceará, Apodi, Piranhas-Açu no rio Grande do Norte, Paraíba e Piranhas na Paraíba.

O Eixo Norte do projeto, que levará água para os sertões de Pernambuco, Paraíba, Ceará e rio Grande do Norte, terá 400 km de extensão alimentando 4 rios, três sub-bacias do São Francisco (Brígida, Terra Nova e Pajeú) e mais dois açudes: Entre Montes e Chapéu.

O Eixo Leste abastecerá parte do sertão e as regiões do agreste de Pernambuco e da Paraíba com 220 km aproximadamente até o Rio Paraíba, depois de passar nas bacias do Pajeú, Moxotó e da região agreste de Pernambuco.

Ambos os eixos serão construídos para uma capacidade máxima de vazão de 99m³/s e 28m³/s respectivamente sendo que, trabalharão com uma vazão contínua de 16,4m³/s no eixo norte e 10m³/s no eixo leste.

Por outro lado, a corrente contra as obras de transposição do Rio São Francisco afirma que a obra é nada mais que uma “transamazônica hídrica”, e que além de demasiado cara a transposição do rio não será capaz de suprir a necessidade da população da região uma vez que o problema não seria o déficit hídrico que não existe, o problema seria a má administração dos recursos existentes uma vez que a maior parte da água é destinada a irrigação e que diversas obras, que poderiam suprir a necessidade de distribuição da água pela região, estão há anos inconclusas.

Para se ter uma idéia, o nordeste é a região mais açudada do mundo com 70 mil açudes nos quais são armazenados 37 bilhões de m³ de água. Portanto, o problema da seca poderia ser resolvido apenas com a conclusão das mais de 23 obras de distribuição que estão paradas nos municípios contemplados pela obra de transposição a um custo muito mais barato e viável do que a transposição do maior rio inteiramente nacional.

Fontes
http://ambientebrasil.com.br
http://www.carbonobrasil.com
http://www.manuelzao.ufmg.br
http://www.integracao.gov.br 


 

Metrópole é um termo que pode designar a cidade  principal ou capital de um determinado país ou província, ou ainda, alguma cidade que, por algum motivo, exerce influência (cultural, social, econômica) sobre as demais cidades da região metropolitana. Pode designar, também, de forma oficial, a cidade principal de um conjunto de cidades que encontram-se unidas geograficamente. A esse processo de junção das cidades devido ao crescimento horizontal das mesmas, dá-se o nome de “conurbação”. E à região onde ocorre a conurbação, chama-se de “região metropolitana”.

Megalópole seria o aglomerado (conurbação) de várias metrópoles ou regiões metropolitanas como, por exemplo, a faixa que se estende pela costa norte-americana desde Boston a Washington e compreende Nova York, Filadélfia e Baltimore, constituindo a maior megalópole do mundo.

Ambos os termos se referem a tipos de aglomerações urbanas muito comuns à partir da Revolução Industrial. Mas, muito antes disso, já haviam núcleos urbanos com milhares de pessoas em diversas partes do mundo, como a metrópole maia de Tikal na América Central. E, mais recentemente descoberta, a megalópole de Angkor no Camboja que, segundo as estimativas dos cientistas, pode ter sido o maior aglomerado urbano anterior a Revolução Industrial com mais de 1.000 km².

Mas, como nessa época as populações não contavam com as tecnologias atuais para evitar desastres como a erosão do solo e a escassez hídrica, todas elas desapareceram, embora, uma característica comum de todas elas, tenha sido o desenvolvimento espetacular (para a época) das tecnologias agrícolas.

São Paulo (Brasil) é a terceira maior metrópole do mundo com mais de 10,5 milhões de pessoas em um território de 1.530 km² e vários superlativos como, o maior terminal rodoviário da América Latina  (Tietê) e a maior realizadora de eventos da América Latina com 1 evento a cada seis segundos.

Em segundo lugar vem Tóquio (Japão) com aproximadamente 12 milhões habitantes. Localizada em Honshu, a maior ilha do arquipélago japonês, Tóquio é considerada a maior aglomeração urbana do mundo com 10% da população do Japão.

E, em primeiro lugar temos Nova York (EUA), a “Big Apple” como é chamada, com uma população de quase 19 milhões habitantes (metrópole).

Fontes:
http://pessoal.educacional.com.br, http://tecnocientista.info, http://cidadesmundo.home.sapo.pt


 

 O cultivo de soja


O Brasil é o maior exportador de soja cultivada em grandes fazendas monocultoras. Mas, para dar origem a essas fazendas, é necessário dizimar milhares de espécies vegetais, eliminando ecossistemas importantes para a manutenção da vida animal e, assim, alterando a biodiversidade e o clima (a Floresta Amazônica fornece de 20 a 40% da umidade que forma o clima da região central do Brasil). E, das atividades que promovem o desmatamento da Floresta Amazônica, o cultivo de soja é uma das mais lucrativas. Além disso, a infra-estrutura que se criou para o transporte desse grão é também causadora de desflorestamento.

 

 

As cidades globais, também conhecidas como metrópoles mundiais, são grandes aglomerações urbanas que funcionam como centros de influência internacional. Estão no topo da hierarquia urbana. São dotadas de técnica e conhecimento em serviços de elevada influência nas decisões vinculadas à economia globalizada e ao progresso tecnológico.

Nessas cidades, há grande concentração e movimentação financeira, sedes de grandes empresas ou escritórios filiais de transnacionais, importantes centros de pesquisas, presença de escritórios das principais empresas mundiais em consultoria, contabilidade, publicidade, bancos e advocacia, além das principais universidades.

São dotadas de infraestrutura necessária para a realização de negócios nacionais e internacionais, aeroportos, bolsa de valores e sistemas de telecomunicações, além de uma ampla rede de hotéis, centros de convenções e eventos, museus e bancos. Possuem serviços bastante diversificados, como jornais, teatros, cinemas, editoras, agências de publicidade, entre outros.

 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

QUESTOES:


1 Sobre a forma dos seres humanos lidarem com os eventos que ocorrem nas esferas terrestres, é correto afirmar que:

 

a) o avanço da ciência nos permite controlar e evitar os terremotos, que somente acontecem em países pobres.

b) os furacões são eventos que não podem ser evitados, mas pode haver prevenção para diminuir suas consequências e a isso podemos denominar controle passivo.

 
c) é possível estabelecer um controle ativo sobre os maremotos, criando um sistema de diques nas orlas oceânicas sujeitas a esse evento da litosfera + hidrosfera
d) eventos como o aquecimento da atmosfera  vão afetar a hidrosfera, mas suas
consequências podem ser diretamente  controladas pelo ser humano.
e) pode-se definir como controle passivo dos eventos naturais a atitude ao alcance
dos países pobres, enquanto controle ativo  é o que os países ricos realizam.
 

 
 
 

Quando se fala em erosão é correto dizer que:

 

a) se trata de um processo de desgaste interno das placas tectônicas que ocorre nas zonas-limite dessas placas.

B) um fenômeno provocado pelas erupções vulcânicas no percurso da           

corrida de lavas, durante as  PRIMEIRAS horas da erupção.

c) se trata de um fenômeno de velocidade distinta de desgaste das rochas, que se acelera em certas situações e é mais lento em outras.

d) se trata de um processo que forma cadeias montanhosas pela acumulação lenta, mas constante, de sedimentos.

e) se trata de um processo que rebaixa as montanhas em tempo acelerado e pode ser notado pelo ser humano.

 

2.Litosfera significa

a)hidrografia

b)atmosfera

c)rochas

d)gases

 

3)placa tectônica do BRASIL  

 

A)PLACA DO PACÍFICO        B)PLACA SUL AMERICANA   C)PLACA EUROASICA

 

 

4) INTEMPERISMO É:

 

A)TERREMOTOS            B) FURACÃO        C) EROSAO      D)GASES       E)AR

 

5) O MÁRMORE É UM TIPO DE ROCHA

 

A)MAGMATICA   B)IGNEA   C)SEDIMENTAR         D)METAMORFICA

 

 

6)A FALHA SAN ADREAN, NA CALIFORNIA (EUA) É DO TIPO:

 

A)CONVERGENTE     B)DIVERGENTE  C)TRANSFORMANTE D)DIFERENTE

 

 

7) O  Núcleo da Terra,  o centro ferroso DO PLANETA TERRA, MUITO QUENTE É O:

                               

A)    MAGMA  b)MANTO   c)NIFE  d)BIOSFERA
 

8) Calcula-se que, da massa total de vegetação  viva, mais de corresponde às florestas

tropicais, concentradas numa faixa  estreita dos blocos continentais, enquanto

os quase restantes são de todos os outros  tipos de vegetação. Assinale a afirmação

que explica a razão dessa distribuição         tão desigual.

 

a) As florestas tropicais não têm uma massa  de vegetação tão maior do que a dos

outros biomas. Mas estes últimos foram  removidos pelo ser humano, enquanto

o bioma tropical está intacto.

 

b) As florestas tropicais têm o domínio  do estrato arbóreo, que possui grande

porte. Como em outras áreas não há  florestas, a massa das florestas tropicais  é maior.

 

c) Os biomas não tropicais representam  menor massa de vegetação em função da maior população

humana que habita suas áreas.

 

d) Em ambientes tropicais, o calor e a       umidade favorecem a proliferação da

vida vegetal de grande porte. Nos outros  ambientes, essa situação não é tão  favorável.

 

 

9. Considerando as alternativas abaixo, indique  a que representa o domínio natural

mais propício para a abundância e a diversidade da vida vegetal:

 

a) Terrenos rochosos muita umidade   temperaturas baixas altitudes moderadas

b) Terrenos rochosos baixa umidade temperaturas altas altitudes elevadas

c) Terrenos menos rochosos muita umidade temperaturas altas altitudes baixas

d) Terrenos menos rochosos baixa umidade  temperaturas baixas altitudes baixas

e) Terrenos menos rochosos muita umidade  temperaturas baixas altitudes  altas

 

10. EXPLIQUE DERIVA CONTINENTAL E PLACAS TECTÔNICA:

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 12 de novembro de 2014



Questões:

O que terá feito surgir as cordilheiras? Quando

elas surgiram?
 
A Cordilheira do Himalaia foi erguida quando

a Placa Indiana se chocou com a Placa Eurasiática,

enquanto os Andes surgiram da colisão

entre o assoalho do Oceano Pacífico (Placa de

Nazca) e a América do Sul (Placa Sul-americana).

São eventos que acontecem na crosta

terrestre e, por essa razão, se classificam os seus
 
agentes produtores como agentes internos.
 

Uma cordilheira pode ser totalmente devastada

pela erosão?
 
Trata-se de uma questão de tempo – e já

houve tempo geológico para isso – e, seguramente,

cordilheiras de um passado remoto já

foram transformadas em sedimentos e desapareceram.
 
 
 
 
A erosão ocorre sobre a crosta terrestre, que

é formada de rochas. Ela tem a mesma velocidade,

isto é, erode da mesma maneira, as rochas

duras e as rochas mais moles?
 
Como a lógica manda dizer que não – rochas
 
 
 
duras erosão mais lenta; rochas moles





erosão mais rápida –, o processo erosivo fica

assim desvendado.
 
 
 

De um modo geral, as terras muito baixas

estão à beira-mar. Se você concluir, por

exemplo, que mora em terras planas, digamos,

acima de 700, 800 metros de altitude em

relação ao mar, você acabou de identificar

um aspecto importante do relevo e localizou

um planalto. Assim, pode-se concluir que um

planalto é constituído de terras elevadas em

relação ao nível do mar, sendo ou não planas,

já que planaltos podem conter irregularidades

nos seus terrenos.
 
 

Riscos ambientais relacionados à Geologia

ocorrem somente em virtude de catástrofes que

resultam de atividades vulcânicas e terremotos?
 
Talvez eventos de menor escala, mas também

relacionados à litosfera, possam levar

perigo a grupos sociais que vivem em áreas

de risco que são passíveis da ocorrência de

determinados eventos, como terremotos e

erupção de vulcões.
 
 
O que seria, em nosso contexto (urbano),

por exemplo, uma área de risco ligada às questões

de ordem geológica?
 
 
Um caso pode estimular a reflexão inicial

dos estudantes: muitas moradias precárias se

encontram em morros, terrenos de elevada inclinação

e sem cobertura vegetal. Deslizamentos,

que são parte do processo erosivo, costumam

levar grande perigo às populações desses locais.
 
 


Como o estado da matéria dominante em

cada uma das esferas inorgânicas (litosfera,

hidrosfera e atmosfera) interfere em

suas dinâmicas?
 
Na litosfera, onde os materiais são sólidos,

a movimentação é muito mais lenta e imperceptível

que na hidrosfera e na atmosfera.

Nessas duas esferas os materiais são líquidos

e gasosos, respectivamente. As exceções são

os movimentos bruscos, ocasionais, como os

terremotos, por exemplo.
 
 
 
 
 
Quais são os eventos naturais que repercutem 
diretamente com mais frequência na vida dos seres humanos?
 
São os eventos originários da hidrosfera e

da atmosfera, que se dão em tempos mais

curtos e que também resultam de uma maior

movimentação, eventos perceptíveis na vida

humana, como um furação, por exemplo.
 
 
 
 
 
 
 
Sobre a forma dos seres humanos lidarem  com os eventos que ocorrem nas esferas terrestres, é correto afirmar que:
 
 


Os furacões são eventos que não podem  ser evitados, mas pode haver prevenção

 


 
 
Os eventos mencionados na questão só são

objeto de controle passivo (planos de defesa,

atitudes preventivas que visam amenizar

efeitos). É o caso do furacão, que não pode

ser evitado, mas suas consequências mais

graves podem ser controladas.
 
 
 
 
 
Alfred Wegener foi um cientista que com seus  estudos antecipou algo que somente cerca de

50 anos depois foi de fato comprovado. O que ele visualizou e para que serviu essa sua visão?
 
 
 
 
 
 
 
Wegener esteve, no seu tempo (começo do

século XX), convicto de que os blocos continentais

se movimentavam e que estavam se

afastando. Como esse movimento não é perceptível

numa escala de tempo e geográfica

muito além do corpo e da história humanos,

ele encontrou argumentos indiretos para isso.

Não era evidente, observando o mapa-múndi,

que a América do Sul esteve colada à África?

Não era evidente que terremotos mostram

algum movimento na crosta? E ele estava

genialmente certo. Sua visão serviu para

desenvolver todas as teorias de evolução da

estrutura da Terra, como a teoria das placas

tectônicas.
 
 
 
 O que acontece nas zonas-limite das placas  tectônicas?
 


 
Nessas zonas podem ocorrer vulcanismos diversos

e terremotos. Como as placas estão

em movimento e flutuam sobre um “oceano

de magma”, podem se chocar ou se afastar

na área de encontro. Podem ocorrer eventos

sísmicos nas duas situações.
 
 
 
 Sobre a teoria da deriva continental, pode-se afirmar que:
É a teoria de Wegener, que afirmava que  os blocos continentais se movimentam e que um dia já estiveram reunidos num único bloco continental chamado 
Pangeia
 
A crosta terrestre é composta por diferentes placas tectônicas que estão em constante movimentação sobre o manto. Esse processo proporciona o encontro entre diferentes placas tectônicas que provocam mudanças físicas na crosta, como, por exemplo, a formação de montanhas.

Na porção ocidental dos Estados Unidos, mais exatamente no estado da Califórnia, ocorre um movimento tangencial entre duas placas tectônicas (a placa norte-americana e a placa do Pacífico), a primeira desliza 14 milímetros por ano em sentido sudeste, já a placa do Pacífico desloca-se 5 milímetros no sentido oposto da primeira. Essa movimentação das placas gerou uma das mais famosas falhas do planeta, a de San Andreas. O atrito entre essas duas placas gera frequentes terremotos na região, o que torna a Califórnia uma das áreas de maior instabilidade tectônica do planeta.

A Costa Oeste dos EUA, especialmente a Califórnia, é um dos lugares com a maior atividade sísmica do planeta. A falha de San Andreas é uma gigantesca rachadura visível de, aproximadamente, 1.300 quilômetros de extensão que marca os limites entre as duas maiores placas tectônicas do planeta: a placa norte-americana e a placa do Pacífico. O deslizamento entre as placas causa grande instabilidade em todo o estado da Califórnia, e foi a principal causa do violento terremoto que abalou a cidade de São Francisco em 1906.
De acordo com a teoria tectônica de placas, as placas litosféricas deslizam e às vezes colidem entre si em uma velocidade que oscila entre 1 e 10 cm/ano. Os movimentos realizados por elas são distintos e variados, a seguir os principais:

Movimento de convergência: ocorre quando duas placas se chocam e a borda de uma fica debaixo da outra até chegar ao manto.

Movimento de afastamento: consiste no distanciamento entre duas placas, formando uma lacuna que é preenchida com fragmentos de rochas oriundas do manto em estado líquido.

Movimento de colisão e soerguimento: corresponde ao choque entre duas placas litosféricas, as camadas de rochas elásticas dão origem às cadeias de montanhas, em diversas vezes vulcânicas, com essa característica de formação temos as cordilheiras dos Andes e o Himalaia.

Movimento de deslizamento: é responsável, em certos casos, pelos abalos sísmicos, ocorre pelo fato de uma placa se locomover sobre a outra.
 
Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/tectonica-placas.htm

Explique: movimentos convergentes divergentes e transformante. 
 >>> Movimento Convergente: Os movimentos convergentes acontecem quando as placas tectônicas se chocam. Normalmente uma das placas desliza por baixo da outra, para o interior da astenosfera e esse movimentos são responsáveis pelos terremotos, que por sua vez ocasionam deslizamentos de terra e alterações no relevo.

>>> Movimento divergente: acontece quando duas placas se movem em sentidos opostos, oque acontece principalmente ao longo de cadeias meso-oceânicas. Quando uma placa se afasta da outra, o magma, do topo da astenosfera, sobe por meio de fendas existentes nas cristas das cadeias submarinas. Ao se encontrar com a água do mar, o magma forma um novo assoalho oceânico.

>>> Movimento Transformante: Ocorre quando duas placas se deslocam lateralmente. Como a força de atrito é muito grande, as rochas sofrem grandes deformações que podem causar terremotos. Um bom exemplo desse tipo de movimento é a falha de Santo André, na Califórnia.

Conteúdos: o tempo geológico; a deriva continental; as placas tectônicas; os terremotos; o vulcanismo;

conflito: interpretação científica oficial X saber científico revolucionário



Características da movimentação em relação ao tempo efeitos sobre o ser humano:

 

Litosfera:

Sua movimentação dominante se dá em tempos longos da natureza Movimentação brusca e ocasional - (terremotos e vulcões) - Imperceptível para o ser humano

Podem ser eventos catastróficos

 

Hidrosfera:

Movimentação em tempos médios e curtos da natureza Movimentação  brusca e ocasional

(enchentes, ressacas marítimas) Imperceptível para o ser humano. Podem ser eventos catastróficos

Atmosfera:

Movimentação em tempos curtíssimos da natureza

Movimentação brusca e ocasional - (nevascas, furacões, secas)

Perceptível para o ser humano (clima) - Podem ser eventos catastróficos
 
O planeta Terra:
O interior da Terra, assim como o interior de outros planetas telúricos, é dividido por critérios químicos numa camada externa de silício, denominada crosta, um manto altamente viscoso, e um núcleo que consiste numa porção sólida envolvida por uma pequena camada líquida. Esta camada líquida dá origem a um campo magnético devido à convecção de seu material, electricamente condutor.
O material do interior da Terra encontra frequentemente a possibilidade de chegar à superfície, através de erupções vulcânicas e fendas oceânicas. Grande parte da superfície terrestre é relativamente nova, tendo menos de 100 milhões de anos; as partes mais velhas da crosta terrestre têm até 4,4 mil milhões de anos.
As camadas terrestres, a partir da superfície são:
 
  • Crosta (de 0 a 30/35 km)
  • Litosfera (de 0 a 60,2 km)
  • Astenosfera (de 100 a 700 km)
  • Manto (de 60 a 2900 km)
  • Núcleo externo (líquido - de 2900 a 5100 km)
  • Núcleo interno (sólido - mais de 5100 km)
 As placas tectônicas:
As placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera (crosta terrestre mais a parte superior do manto). Elas estão em constante movimentação (se movimentam sobre o magma do manto), podendo se afastar ou se aproximar umas das outras. Esses processos são classificados em:

Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.

Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.
Subducção – as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).
Obducção ou colisão – choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo.

Esse movimento das placas tectônicas altera lentamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos. Outra consequência desse fenômeno (causado pelo encontro das placas) são os terremotos e tsunamis (ondas gigantescas). Em 2004, no oceano Índico, um terremoto de 9,3 pontos na escala Richter provocou um tsunami que ocasionou a morte de mais de 230 mil pessoas.

Os movimentos das placas tectônicas foram comprovados através de pesquisas realizadas com satélites artificiais. Foi detectado, por exemplo, que a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano.

As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
 
Deriva continental
 
É o nome de uma teoria, mais tarde "incorporada" na Teoria Tectônica de Placas, que trata do movimento dos continentes pelo globo terrestre. Afirma tal teoria que as terras emersas do nosso planeta vêm se movimentando desde sua consolidação, e continuam tal deslocamento, em grande parte influência da ação no núcleo incandescente da Terra. Assim, as posições que os continentes e ilhas do planeta ocupam hoje no mapa eram e serão bem diferentes da configuração que apresentam hoje, ou seja, os continentes estão à deriva pelo oceano, em movimento sem direção determinada.



A ideia da deriva continental é formalmente reconhecida quando o geógrafo Antonio Snider-Pellegrini publicou em 1858 um mapa unindo os litorais ocidental da África e o oriental da América do Sul, dando a entender que a América do Sul "descolou-se" do continente africano para seguir uma rota própria. Em 1910 o geólogo americano Taylor publica uma teoria sobre a formação das cadeias de montanhas ligando a sua ocorrência à mesma ideia de deriva dos continentes. Assim, como se fosse uma folha de papel amassada, o terreno em movimento, ao encontrar uma resistência qualquer, iria redobrar-se em inúmeras falhas causando protuberâncias destacáveis