segunda-feira, 19 de março de 2018

NONO ANO
RESUMOS - PRIMEIRO BIMESTRE NONO ANO NONO ANO Nossa relação com os espaços e com o tempo mudou significativamente. Por exemplo: Qual é o real significado de “próximo” e de “distante”, considerando os avanços dos transportes e das telecomunicações? Apesar de apresentar-se como um evento com fortes características econômicas, a globalização tem evidentemente uma dimensão geográfica (espacial) decisiva, que se manifesta em especial, como já foi dito, na multiplicação das relações entre os povos, o que certamente implicará cada vez mais nos processos de padronização cultural e eventualmente no acirramento dos conflitos. Mundo Bipolar O chamado Mundo Bipolar foi caracterizado por um período em que Estados Unidos da América (EUA) e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) despontaram como as maiores potências mundiais. Esses dois países apresentavam grande influência política, econômica e militar, interferindo nas relações políticas de todo o planeta. O Mundo Bipolar se estabeleceu após a Segunda Guerra Mundial (1945), onde grande parte dos países europeus envolvidos no conflito, em especial a Alemanha, Itália, Áustria, Reino Unido e França, encontravam-se extremamente abalados devido à destruição de indústrias, propriedades agrícolas, pontes, rodovias, ferrovias, além da redução significativa do contingente populacional – estima-se que cerca de 15 milhões de pessoas morreram na Europa durante a guerra. Esse cenário foi propício para expansão da influência estadunidense e soviética que, mesmo participando ativamente desse conflito, conseguiram atingir prosperidade econômica, fortalecer o aparato militar, fabricar armas nucleares e exercer controle em alguns territórios. Porém, havia grande rivalidade entre as duas superpotências, que apresentavam sistemas políticos antagônicos: EUA (capitalista) e URSS (socialista), fato que provocou a divisão do mundo em dois grandes blocos com ideologias distintas. A União Soviética passou a exercer influência no Leste Europeu, em Cuba e em algumas porções da África e da Ásia. Os Estados Unidos, por sua vez, criou o Plano Marshall, destinando verbas para a reestruturação dos países envolvidos na guerra, além de expandir sua hegemonia na América, Oceania, Europa Ocidental e na maioria dos países africanos e asiáticos. Essa corrida para demarcar e ampliar áreas de influência desencadeou uma série de conflitos armados e intervenções políticas. Entre os acontecimentos relacionados a esse processo estão: Guerra da Coreia, Guerra do Vietnã, Revolução Cubana, divisão do território alemão, fornecimento de armas para conflitos étnico-separatistas na África, financiamento para as ditaduras militares no Brasil e no Chile, golpes políticos na Hungria e na Tchecoslováquia, etc. Essa ordem geopolítica bipolar começou a enfraquecer durante a década de 1980, visto que a URSS, em razão da estagnação industrial e agrícola, enfrentou uma intensa crise econômica que resultou na queda de produtividade de bens de consumo – roupas, alimentos, eletrodomésticos, etc. O país atingiu tal situação em face dos altos investimentos em armamentos e a defasagem tecnológica em relação aos países capitalistas. Após 46 anos, teve fim o Mundo Bipolar, fato concretizado com a fragmentação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Após a queda do regime socialista, diversos países se aproximaram do mundo capitalista com a finalidade de ingressar nesse sistema e alcançar uma integração no mercado. No entanto, isso não tem sido uma tarefa fácil, em virtude da complexidade que envolve a transição de um regime para outro. Os países que se encontram nessa fase devem submeter a vários anos de adaptação para o novo regime. Isso porque as mudanças executadas englobam fatores políticos, econômicos e sociais. O que acontece na maioria das vezes com esses países é o surgimento de problemas que anteriormente não possuíam; dentre eles: inflação dos preços, desemprego, salários baixos, ascensão da desigualdade social, violência, criminalidade, entre diversos outros. Com o declínio do regime socialista em âmbito global, o capitalismo despontou hegemonicamente como sistema político-econômico mundial. No período da Guerra Fria existiam duas potências mundiais: Estados Unidos e União Soviética. Naquele momento o mundo era considerado bipolar. Mas após tais acontecimentos históricos, o mundo passou a ter uma nova organização geopolítica, de forma que há distintos centros de poder, exercendo influência no campo político, econômico e militar, isto é, um mundo multipolar. Hoje, a principal potência militar, econômica e política é os Estados Unidos, essa nação superou em todos os aspectos os soviéticos após o seu declínio, e assim é responsável pela maioria das intervenções de caráter militar no globo. No campo econômico, o Japão atualmente ocupa a condição de segunda potência mundial. Sua ascensão financeira ocorreu a partir do término da Segunda Guerra Mundial. A aplicação de medidas direcionadas à saúde e educação resultou em crescimento acelerado de sua economia. A Europa é considerada também como uma potência econômica, condição que resultou do sucesso da União Européia, o principal bloco econômico do planeta, que tem como principais líderes Alemanha, França e Inglaterra. O mundo multipolar O mundo multipolar é uma nova organização geopolítica, de forma que há distintos centros de poder, exercendo influência no campo político, econômico e militar. Para a compreensão da globalização, será preciso explicitar a importância do desenvolvimento das técnicas humanas que, entre outras maneiras, pode ser apreendido por meio de três revoluções: 1. técnica (máquina a vapor e métodos fabris de manufatura); 2. técnico-científica (eletricidade e ligas metálicas); 3. tecnológica (com a automação: computadores, controle e comunicações) Os conhecimentos anteriores são fundamentais para que o aluno consiga compreender as atuais divisões regionais na escala mundial a partir de um retrospecto histórico, para compreender as noções de mundo bipolar (“URSS × EUA”) e de mundo multipolar vinculado aos atuais blocos supranacionais de poder (uma Nova Ordem Mundial). Por fim, serão trabalhados os conteúdosenvolvendo diretamente os blocos econômicos. O processo de globalização intensificou as relações econômicas entre os países, o que criou uma grande tendência comercial: a de desenvolvimento de blocos econômicos. Os blocos econômicos são criados com o intuito de facilitar as transações comerciais entre os países membros. E foi nesse sentido que as primeiras organizações capazes de notar as vantagens desse processo foram as capitalistas, possibilitando acordos que auxiliavam na garantia de mercados consumidores cada vez mais intensos para a venda de produtos industrializados como também para a disponibilização de matéria prima. O primeiro bloco conhecido foi organizado logo após o final da 2ª Guerra Mundial, integrando Luxemburgo, Bélgica e Holanda. Muitas foram as vantagens proporcionadas com o desenvolvimento da BENELUX, que trouxe uma série de vantagens para o continente europeu. Isso fez com que outros países como a França, Itália e Alemanha também integrassem esse grupo, dando origem à CEE – Comunidade Econômica Europeia. Em 1992, a comunidade cresceu tanto a ponto de dar origem à famosa União Europeia. Os principais blocos econômicos atuais • União Europeia Logo quando falamos em blocos econômicos, não há como não relacionar a prática com a União Europeia, que foi oficializada em 1992 por meio do Tratado de Maastricht. O bloco é atualmente formado por 28 países do continente europeu, lembrando que uma das características mais marcantes do bloco é a criação de uma moeda única: o EURO, além de um sistema bancário e financeiro em comum. Os cidadãos que nascem nos países-membros são também considerados cidadãos da União, e nesse caso, podem não só viajar como também morar de maneira livre em todos os países integrantes. Além da economia, muitas são também as políticas de combate ao crime, de defesa, políticas de imigração e trabalhistas em comum. A União Europeia comanda também os órgãos: Parlamento Europeu, Comissão Europeia e Conselho de Ministros. • NAFTA A NAFTA – Tratado Norte-americano de Livre Comércio, por sua vez, abrange os países: Estados Unidos, Canadá e México. Ela começou as suas operações em 1994 e a principal vantagem oferecida aos países membros era o acesso total aos mercados. Dessa forma, foram extintas as barreiras alfandegárias, deu-se início à proteção comercial e foram desenvolvidas algumas leis e padrões financeiros entre os países. Porém, a zona estabelecida entre os países nunca foi de livre comércio, mas os valores e demais taxas foram reduzidas em até 20 mil produtos. • APEC A APEC – Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico foi desenvolvida em 1993 em meio a Conferência de Seattle, envolvendo os países: Japão, China, Estados Unidos, Taiwan, Coreia do Sul, Cingapura, Indonésia, Malásia, Tailândia, Brunei, Austrália, Nova Guiné, Canadá, México, Chile, Peru, Rússia, Filipinas e Vietnã. A APEC, quanto estiver em funcionamento pleno (sendo a previsão para tal fator em 2020), será considerado como o maior bloco econômico de todo o mundo, já que a produção industrial dos países-membros é equivalente à metade de toda a produção industrial do mundo. • Pacto Andino O Pacto Andino é um bloco econômico estabelecido na América do Sul, sendo ele formado pelo Equador, Bolívia, Peru e Colômbia. Esse é um dos primeiros blocos econômicos desenvolvidos, já que a sua criação se deu em 1969 com o intuito de integrar os países-membros economicamente. • Mercosul O Mercosul – Mercado Comum do Sul foi estabelecido como um bloco econômico em 1991, sendo ele formado também por países da América do Sul, sendo eles: Argentina, Paraguai, Uruguai, Brasil e Venezuela. Porém, estuda-se a entrada da Bolívia e do Chile no bloco. O principal intuito para a criação desse bloco é acabar com todas as barreiras comerciais entre os membros, além disso, há também a intenção de estabelecer uma tarifa zero entre os países e a criação de uma moeda única. Outros blocos econômicos Além dos blocos econômicos mais conhecidos, podemos destacar também a ASEAN – Associação de Nações do Sudeste Asiático, que foi desenvolvida em 1967 e inclui 10 países da região, como a Malásia, Tailândia e Vietnã. Há também o MCCA – Mercado Comum Centro-Americano, formado pelos países da América Central e a SADC – Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral), criada por 15 países da região de extremo sul do continente africano. Por esse motivo, podemos classificar os blocos econômicos em quatro tipos diferentes, conforme o nível de integração entre os seus membros. a) Zona de livre Comércio: visa à redução e eliminação de tarifas sobre produtos comercializados entre os países-membros. Exemplo: NAFTA (Tratado de Livre Comércio da América do Norte). b) União Aduaneira: além de reduzir as tarifas sobre os produtos, os países-membros estabelecem uma taxa comum sobre os produtos importados de países que não fazem parte do bloco, para que os seus produtos fiquem mais caros. Exemplo: Mercosul. c) Mercado Comum: pratica-se a livre circulação de mercadorias, bens e serviços entre os países-membros, ou seja, as pessoas e os produtos não precisam de autorizações especiais e nem pagar nada para cruzar as fronteiras entre dois ou mais países que fazem parte do mesmo bloco. Exemplo: União Europeia. d) União Econômica e monetária: é quando os países de um mesmo bloco adotam uma moeda em comum, administrada por um Banco Central único e utilizada pela população como um todo. Exemplo: União Europeia, em que a maioria dos países-membros utiliza o euro como moeda. Exemplos: - áreas de livre-comércio (Alca e Nafta); - união aduaneira (Mercosul); - mercado comum (União Europeia). Por: Rodolfo Alve Pena Graduado em Geografia - http://escolakids.uol.com.br/blocos-economicos.htm O objetivo é identificar os efeitos da globalização na economia e no cotidiano dos indivíduos, além de analisar situações reais em que se constatam as diversidades e desigualdades regionais, apesar da tendência à padronização. É importante que se trabalhe com comparações entre áreas com desenvolvimento diferenciado e desigual e que o aluno identifique a existência de divisões de trabalho tanto no processo produtivo – divisão social do trabalho – como entre atividades econômicas, que se territorializam – a divisão territorial do trabalho. O que é a globalização? Quais as implicações desse processo em nosso cotidiano? Há vantagens? Quais? Há problemas? Quais? Contudo, qual é o “motor” da globalização? Ela é um processo que já vem ocorrendo há muito tempo? As grandes navegações e o processo de colonização de novos espaços pelos europeus ocorreram no chamado Período Técnico. Esse longo período foi pródigo em avanços: a bússola, os portulanos, a imprensa, e posteriormente a máquina a vapor e o telégrafo são alguns exemplos do que a humanidade incorporou nesse período. Esses aparatos técnicos possibilitaram a certos países atuar numa escala global, acelerar os contatos e as trocas, ter acesso a novos bens e outras culturas, expandindo assim sua força econômica, que já se construía como um regime capitalista. Essa reorganização é diferente daquela manifestada durante o período da “Guerra Fria”, quando o mundo era polarizado por forças hegemônicas lideradas pelos Estados Unidos da América (EUA) e pela extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que utilizaram seus sistemas econômicos – capitalismo e socialismo – como forças de pressão internacional. Contemporaneamente, os progressos técnicos estão intimamente ligados à aceleração do tempo, característica-chave do processo de globalização. O que é essa aceleração? É algo que muda nossas relações com a distância geográfica, agora mais facilmente transposta. As empresas multinacionais transformaram- se em transnacionais e atualmente são empresas globais. Os mercados não são mais apenas locais, mas planetários. Temos a universalização do sistema produtivo, do sistema financeiro e das formas de comunicação. Essa universalização, no entanto, não engloba todos os segmentos de uma sociedade e não há, por exemplo, uma universalização da política. E mesmo a existência de um espaço global não é possível de ser afirmada. O que na verdade existe é um conjunto de espaços nacionais e algumas redes que atuam na escala global. Será que todos os lugares e povos são atingidos pela globalização com a mesma intensidade? Alguns exemplos podem ser lançados caso eles não apareçam na participação dos estudantes: comunidades indígenas; quilombolas; camponesas, praticantes ainda da agricultura de subsistência; pescadores ou caiçaras globalização não é universal. Mas pode-se afirmar que ela já implica maior interdependência dos países entre si e das pessoas de certa maneira; uma articulação instantânea entre os diferentes lugares do mundo (conexão on-line), uma certa tendência à uniformização de padrões culturais. Pode-se dizer que a multiplicação dos espaços de lucro (domínio de mercados, locais de investimento e fontes de matérias-primas) foi uma força que conduziu o mundo à globalização. Entretanto, até este momento, há limitações para a amplificação do fenômeno: o progresso técnico atinge poucos países e regiões e, ainda assim, de forma circunscrita e com efeitos que não vão se generalizar. Assim, o bloco americano, tendo o dólar como referência monetária, está sob a liderança dos Estados Unidos. É fundamental ressaltar que os EUA exercem incontestável influência regional, mas, acima de tudo, sua influência se dá na escala global. O segundo bloco é o europeu, cuja referência monetária é o euro, sob comando dos países que compõem a União Europeia e com área de influência abrangendo o Norte da África e parte do Oriente Médio. Esse bloco também exerce poderosa influência na escala global. Finalmente, temos o bloco da Ásia ou do Pacífico. A referência monetária ainda é o iene (japonês). Mas não somente entre os blocos o poder das influências se altera. Entre blocos, entre regiões, novos laços se estabelecem. O Brasil, por exemplo, tem procurado, estrategicamente, incrementar o intercâmbio comercial com a China, fazendo acordos comerciais com esse país, e com isso diminuir sua dependência (e do restante da América do Sul) com os EUA. O Brasil já é o principal parceiro comercial da China na América Latina. Empresas brasileiras têm ampliado seus negócios naquele país, exportando, por exemplo, as turbinas geradoras para a hidrelétrica de Três Gargantas. A cooperação estende-se para o setor aeroespacial, com o desenvolvimento conjunto de satélites para meteorologia e telecomunicações. A Nova Ordem Mundial surgiu após a crise e a dissolução da URSS. Depois de um período de crescimento econômico marcado por intensa industrialização e posteriormente pela corrida espacial (URSS × EUA), a economia desse país perdeu terreno em relação aos países capitalistas, quando, por exemplo, o PIB do Japão superou o da URSS. No interior da crise ficou claro o quanto o país estava defasado no desenvolvimento tecnológico, em especial no segmento das TICs (tecnologias de informação e comunicação). Aliás, esse foi um dos fatores responsáveis pela desintegração do “império soviético”. Num primeiro momento, para enfrentar a crise diminuiu-se o investimento em armas e ampliaram-se os aportes na agricultura e na indústria de bens de consumo. Ao mesmo tempo, buscou-se uma aproximação com os EUA. A mesma política estendeu-se aos países socialistas que estavam sob a esfera de dominação da URSS, em especial no Leste Europeu. A contraposição desenvolvimento/subdesenvolvimento em escala mundial corresponde a um processo histórico, de interdependência entre países e marcado por relações comerciais (de troca) desiguais, que produzem estruturas econômicas, sociais e espaciais diferenciadas. Essa condição à margem dos grandes fluxos comerciais do mundo não significa que os países da “periferia” não se relacionam com os dos “centros”. Eles se relacionam, sim, porém suas relações são marcadas por várias desigualdades e desvantagens no valor econômico das transações e no poder de decisões. Não são somente os países que se organizam em blocos regionais que atuam no comércio em escala mundial. Esse é o caso da China, que de forma independente é uma potência comercial MERCOSUL Mercosul × Alca: há conflito? A Alca, tal como proposta, está muito distante de uma “integração econômica”. Enquanto os países latinoamericanos devem eliminar todas as barreiras comerciais cumprindo as normas da doutrina de “livre-comércio”, os EUA se reservam o direito de manter os subsídios à sua agricultura; a legislação anti-dumping para proteger suas indústrias; cotas de importação para os setores em que não são competitivos e uma série de restrições “sanitárias”. Fontes www.resumoescolar.com.br/geografia/resumo-dos-blocos-economicos/ http://escolakids.uol.com.br/blocos-economicos.htm http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/paisesmembros-mercosul.htm primeiro ano Resumo de geografia: Projeções cartográficas Na produção de um mapa, várias opções e recursos estão disponíveis. Hoje, com os recursos da Cartografia automática, a produção de mapas ficou mais rápida. A possibilidade de processamento de uma grande quantidade de dados e sua tradução, pelos computadores, em uma forma de apreensão visual, é uma realidade. A produção de mapas ficou mais popularizada e acessível a diversos profissionais e diversas disciplinas científicas. Mas essa velocidade de produção de mapas causa efeitos colaterais. Apesar de hoje termos mais mapas disponíveis, uma parte considerável traz problemas sérios em sua linguagem, dificultando a sua apreensão e gerando “falsas” informações. O risco de usá-los sem crítica é grave e, no ensino de Geografia, deve-se zelar pela correção da informação cartográfica. No caso da atividade de Cartografia, ao explorar o que o mapa comunica, como organiza e expressa suas informações, todos os elementos constituintes do mapa serão explicitados e ampliados, com especial destaque à questão das projeções cartográficas. Posteriormente, será a vez do sensoriamento remoto. Vamos propor a comparação de uma imagem de satélite com o mapa. Ao notar suas peculiaridades, o caminho estará aberto para que se explore a diversidade e a complexidade dos meios de sensoriamento remoto. Quais suas possibilidades? O que eles nos dão de informações diferentes? Que serviços prestam? A que poderes e interesses podem atender? São acessíveis ao cidadão comum? Os mapas congestionam nossas retinas. Os meios para fazê-los atualmente estão acessíveis a muitas pessoas, e não somente aos profissionais cartógrafos. Todas as redações de jornal, revista e televisão têm meios para produzir mapas automáticos e inéditos, com rapidez. A incrível disponibilidade de dados estatísticos é outro fator que favorece a produção constante de mapas. Assim, não há jornal, revista ou televisão que não apresente aos olhos de seus leitores e telespectadores, diariamente, mapas, mapas, mapas... tudo isso sem contar a internet! Quando vemos um mapa que usa tonalidades da mesma cor, sem parar para pensar, nossa percepção indica que a tonalidade mais escura representa a maior intensidade do fenômeno, e a tonalidade mais clara, sua quase ausência. Caso isso seja invertido, ou, então, escolhidos tons arbitrários, haverá uma confusão na nossa percepção, pois o que teremos diante dos nossos olhos será uma falsa imagem: um erro cartográfico A projeção cartográfica é a técnica que permite a transcrição de uma superfície curva para uma plana. Ela não pode respeitar ao mesmo tempo as distâncias entre os objetos, os ângulos (a forma dos objetos) e as superfícies (a extensão territorial dos objetos). As diferentes projeções (e são mais de 200) deformam e favorecem de maneira seletiva um ou outro de seus elementos. VER resumo: Ao criarem mapas, os cartógrafos têm de enfrentar o desafio de representar a Terra, que é esférica, em uma superfície plana. Para se ter uma idéia da dificuldade de fazer essa transposição – que está sujeita a várias distorções -, no decorrer dos anos surgiram mais de 200 tiposde projeções ... https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/resumo-de-geografia-projecoes-cartograficas/ A representação mais precisa da superfície da Terra é o globo. A representação por meio de mapas, sempre acarretará distorções. Não existem projeções melhores ou piores. Cada uma se adapta a determinadas finalidades. Mas nenhuma resolve o problema da representação da curvatura da Terra ... https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/projecoes-cartograficas-cilindrica-conica-e-azimutal.htm O que são projeções cartográficas e seus tipos: cilíndricas, cônicas e azimutais. Confira as projeçõesde Mercator e Peters. s tipos de propriedades geométricas que caracterizam as projeções cartográficas, em suas relações entre a esfera (Terra) e um plano, que é o mapa, são: • Conformes – os ângulos são mantidos idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são deformadas. • Equivalentes – quando as áreas apresentam-se idênticas e os ângulos deformados. • Afiláticas – quando as áreas e os ângulos apresentam-se deformado http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Cartografia/?pg=3 https://www.coladaweb.com/geografia/projecoes-cartograficas A de Mercator é muito útil na navegação, pois respeita as distâncias e os ângulos, embora não faça o mesmo com o tamanho das superfícies. É importante também ressaltar que as projeções têm características modificadas ao longo do mapa. A projeção de Mercator consegue manter as superfícies somente nas regiões próximas ao Equador. Ela também é frequentemente apontada como uma projeção que expressa um poderio do Norte sobre o Sul, visto que superdimensiona as terras emersas do Norte. Por sua vez, a projeção de Buckminster Fuller (assim como a de Bertin) é indicada para representar os fluxos comerciais no mundo contemporâneo. Q quando dizemos que um mapa foi reduzido 5 milhões de vezes, isso significa que um traço de 1 cm no mapa será 5 milhões de vezes (50 km) maior na superfície terrestre. Isso de modo geral, na maior parte do mapa. Mas podem existir pontos (conforme a projeção) em que essa relação não vai se estabelecer, tal como fica claro no mapa da Figura 7. Quando dizemos que a projeção de Mercator representa desproporcionalmente a Groenlândia em relação à América do Sul, são as medidas da extensão desses dois territórios que estão sendo consideradas. TRANSFORMAR ESCALAS NUMÉRICAS EM ESCALAS GRÁFICAS Se tivermos uma escala numérica (por exemplo 1:50 000 000) e quisermos transformá-la numa escala gráfica, temos de converter os 50 000 000 cm em m ou km. Depois, é só construir o segmento de recta que deve medir 1 cm. TRANSFORMAR ESCALAS GRÁFICAS EM NUMÉRICAS Se tivermos uma escala gráfica (exemplo 1) e quisermos transformá-la numa escala numérica devemos, antes de mais, medir o segmento de recta. Neste caso ele mede 1 cm, pelo que se torna mais simples. Temos de fazer uma conversão da distância real (habitualmente em km ou m) para cm. Caso o segmento de recta da escala gráfica não meça 1 cm, temos que aplicar uma regra de três simples Escala: é a proporção, relação (E) entre uma distância medida no mapa (M) e uma distância medida no terreno (T). Um mapa, uma fotografia aérea ou uma imagem de satélite são representações em escala da superfície da terra, envolvendo redução da realidade. Representação • Escala Numérica (Fração Representativa) Ex.: 1:500 ou 1/500 • Declaração: 1 unidade no mapa = 500 unidades no terreno • Escala Gráfica (Segmento de reta dividido/Talão- Subdivisão à esquerda da barra) Declaração: 3 cm = 3km 2 cm = 1 km ou 1 cm = 500 m Escala Nominal escala maior = denominador menor = maior detalhe e tamanho. escala menor = denominador maior = menor detalhe e tamanho. 1:10.000 é maior do que 1:1.000.000 Para trabalhar com a escala utiliza-se o Sistema métrico Para transformar: km hm dam m dm cm mm km p/ cm = 5 casas km p/ m = 3 casas m p/ cm = 2 casas Transformação a) mapa p/ terreno: 1º transformar; 2º multiplicar (exemplo a) b) terreno p/ mapa: 1º transformar; 2º dividir (exemplo b) Exemplos: escala 1/25 000 equivale (1 cm = 25 000 cm.) a) 5 cm no mapa = ? km 25.000 cm = 0,25 km (5 casas) = 0,25 x 5 cm = 1,25 km no terreno. b) 10 km no terreno = ? cm 10 km = 1.000.000 em = 1.000.000 / 25.000 = 40 cm no mapa. M = T/E T=MxE E=T/M E = denominador da escala; M = distância no mapa; T = distância no terreno. http://www.geografia.fflch.usp.br/graduacao/apoio/textos/Escala.htm SEGUNDO ANO: Os ciclos econômicos do Brasil fazem referência as atividades econômicas que foram desenvolvidas no país em diversos momentos. Os principais ciclos econômicos são: Ciclo do Pau-Brasil Cultivado durante o período pré-colonial (1500-1530), o ciclo do pau-brasil foi o primeiro a despontar no país, desde a a chegada dos portugueses. Na época, eles buscavam metais preciosos nas terras descobertas, no entanto, começaram a perceber a importância dessa planta nativa da Mata Atlântica utilizada para o tingimento de tecidos e que possuía grande valor no mercado europeu. Pau-Brasil Diante disso, eles começaram a negociar com os índios utilizando o escambo, ou seja, em troca do corte e do transporte da madeira, os portugueses lhes ofereciam objetos e armas desconhecidas pelos índios. Mais tarde, escravizaram os índios para enriquecer ainda mais. Entretanto, a madeira que fora demasiadamente explorada começou a apresentar sinais de extinção. Além disso, o açúcar já possuía grande valor no mercado europeu. Assim, foi o fim do ciclo do pau-brasil para dar início ao ciclo da cana, que já era cultivada por eles em outras regiões do mundo. Entenda melhor sobre a Escravidão Indígena no Brasil Colonial. Ciclo da Cana-de-Açúcar O ciclo da cana-de-açúcar foi o segundo ciclo econômico desenvolvido durante o Brasil colonial. Era um produto valorizado no mercado europeu e os portugueses já plantavam a cana em outros locais e, portanto, possuíam técnicas de plantio. Cana-de-Açúcar Nesse período, já era utilizada a mão-de obra escrava africana, posto que os índios foram acometidos por diversas doenças e, os que sobreviviam a essa exploração, tentavam fugir. Como conheciam bem melhor o território, os portugueses tinham dificuldade de encontrá-los. Foi assim, que começou o tráfico negreiro e o transporte dos escravos africanos. O açúcar nesse momento, foi o principal produto de exportação. As principais características do ciclo da cana são: • Sistema Plantation • Monocultura • Latifúndios • Uso de mão-de-obra-escrava • Voltado para o mercado externo Compreenda melhor sobre a escravidão africana nos artigos: • Escravidão no Brasil • Tráfico Negreiro • Navios Negreiros Ciclo do Ouro O ciclo do ouro ou da mineração começa no final do século XVII quando os portugueses encontram diversas jazidas do mineral, sobretudo na região do estado de Minas Gerais, atingindo seu auge no século XVIII. Além de Minas, as jazidas de ouro foram encontradas também nos estados de Goiás e do Mato Grosso. Ouro Trata-se de um período de auge da economia colonial, e os portugueses que já sofriam com a concorrência mundial do açúcar, passaram a investir na extração do minério por acreditar na estabilidade econômica. Esse “boom” econômico gerou riquezas para a metrópole que enviava todo o ouro para a Europa. Nessa fase, houve também um aumento considerável da população no país. O ciclo do ouro termina em fins do século XVIII pelo esgotamento das minas no país. A Inconfidência Mineira (1792) foi um dos importantes movimentos que ocorrera na época do Ciclo do Ouro, que tinha como objetivo principal a libertação da colônia. Ciclo do Algodão Com o esgotamento das minas de ouro no país, o algodão (chamado de "ouro branco") passa a ser um dos principais produtos de exportação a partir do século XVIII e início do XIX. Algodão Com o advento da Revolução Industrial na Inglaterra e a necessidade de obter matéria prima para a indústria têxtil, o algodão (também chamado de ouro branco) passou a ter um papel preponderante na economia do país. Essa fase é chamada de “Renascimento Agrícola” uma vez muitos produtos tropicais começam a ser cultivados simultaneamente pelo país, com o intuito de suprir o mercado externo europeu. Um dos fatores determinantes foi o crescimento da população europeia nesse período e consequentemente, o aumento do consumo de produtos tropicais. Ciclo do Café O café (também chamado de “ouro negro") foi um dos principais produtos de exportação quando chegaram as primeiras mudas da planta no país, em meados do século XVIII, atingindo seu auge no século XIX. O oeste paulista e a região do Vale do Paraíba, foram os principais locais de cultivo, visto o solo favorável presente: a terra roxa. Café Esse período econômico tem início com o declínio das exportações de cana-de-açúcar. Ainda que o trabalho escravo tenha sido utilizado no início do cultivo do café, muitos imigrantes sobretudo os italianos, chegaram ao país para trabalharem nas lavouras (no sistema de monocultura). No final do século XIX, o Brasil chegou a exportar mais de 50% do produto para consumo mundial. https://www.todamateria.com.br/ciclos-economicos-do-brasil/ MAIS RESUMOS... https://www.google.com.br/search?rlz=1C1ASAC_enBR714BR715&ei=ZGKwWvnSIK2IggeMzJKACQ&q=resumo+ciclos+economicos+do+brasil+colonial&oq=RESUMO+CICLOS+ECONOMICOS&gs_l=psy-ab.1.2.0j0i22i30k1l2.4224.8445.0.10997.24.14.0.5.5.0.583.2321.2-2j2j1j1.6.0....0...1c.1.64.psy-ab..13.11.2435...0i131k1j0i67k1j0i3k1.0.b_FPkFqOLTE Como sabemos, o território pode ser visto como uma dimensão do espaço geográfico (este compreendido como produção da sociedade em seu movimento histórico), o que nos leva a perceber como o estudo do território também estabelece vínculos com a ideia de cidadania. Desse modo, desenvolver tal conteúdo contribui de forma significativa para que os alunos compreendam a importância de estudar os processos histórico-geográficos responsáveis pela atual configuração territorial do Brasil. Para encaminhar tal proposta, é fundamental demonstrar que o território não é um dado natural, mas sim consequência de um longo processo de apropriação humana em todas as suas dimensões, seja ela política, social ou econômica. A gênese geoeconômica do território brasileiro, são sugeridas estratégias didáticas para oportunizar aos alunos a compreensão dos principais aspectos econômicos relacionados à formação do território brasileiro entre os séculos XVI e XIX. Adotou-se para tanto a perspectiva dos chamados “ciclos econômicos”, escolhidos em função de um propósito principal: o de tornar clara a base material da construção do chamado “arquipélago econômico”, configurado, justamente, durante a economia colonial brasileira. Território brasileiro: do “arquipélago” ao “continente” não somente resgata como também aprofunda os conteúdos contemplados anteriormente, tendo como meta primordial levar os alunos a compreender como ocorreu a passagem do “arquipélago” ao “continente” na formação territorial brasileira. Destaca-se, neste momento, a importância das políticas de “integração nacional” durante os sucessivos meios geográficos que marcaram a formação do território. Entender a formação geoeconômica do território brasileiro é um ponto de partida para o desenvolvimento de outros conteúdos da Geografia do Brasil. Tornar claro os processos que levaram à constituição do chamado “arquipélago econômico” no decorrer da economia colonial brasileira contribui para que os alunos percebam, em seguida e no compasso do tempo social, os diversos períodos e características de integração entre as regiões brasileiras ocorridas no século XX e ainda em curso na atualidade. A Geografia histórica e econômica sem dúvida têm muito a oferecer a esse propósito, contribuindo com noções-chave muitas vezes angariadas de outras áreas do conhecimento, mas que tomadas desde uma perspectiva geográfica, ajudam a esclarecer a paulatina organização espacial e a dinâmica dos processos de povoamento e alocação de infraestruturas no território brasileiro de ontem e de hoje. Não se restringe apenas à economia do período em que o Brasil foi colônia de Portugal, ou seja, até 1822, ano correspondente à nossa independência política formal, mas prolonga-se até praticamente 1860-1870. Isso porque o que caracterizava a economia colonial eram as relações escravagistas de produção que o Brasil manteve até 1888, quando foi promulgada a Lei Áurea. Por esse critério, a implantação do capitalismo no Brasil se deu quando foram introduzidas as relações assalariadas de produção. Espaços extrovertidos Espaços geográficos produzidos e organizados para atender o mercado externo. Exemplos: espaço da agroindústria da cana-de-açúcar (séculos XVI e XVII), espaço da mineração (séculos XIX e XX), espaço do café (século XIX e XX) etc.1 “Arquipélago econômico” Expressa a falta de integração entre as economias regionais que se constituíram como espaços relativamente autônomos de produção e consumo, guardando relações mais estreitas com os mercados externos do que entre si. Vale esclarecer para os alunos que a expressão se aplica à economia e à configuração geoeconômica do território brasileiro no início do século XX, marcadas pela fragmentação em “ilhas” regionais, em grande parte resultantes da economia colonial. a história territorial dos países de passado colonial não somente revela alguns componentes centrais de sua formação, como também traz à tona elementos essenciais para uma melhor compreensão de suas características territoriais contemporâneas. o povoamento do litoral, a monopolização do acesso à terra, o poder político das elites locais, os modos de apropriação da natureza e de usos dos recursos naturais etc. Abordar a formação e a consolidação das fronteiras políticas e dos limites do território brasileiro requer explicar a relevância da chamada “era Rio Branco” (1902-1912) nesse processo, iniciado durante o período colonial brasileiro. Entretanto, o traçado desse plano de estudo não busca somente esclarecer fatos passados da formação territorial brasileira, mas principalmente conduzi-los a melhor entender outros da atualidade, como as razões que levaram o Brasil a não possuir conflitos fronteiriços em andamento com seus vizinhos, o que não se verifica em parte significativa dos países da América Latina. No Brasil, a segunda dessas etapas, a delimitação, teve início no século XVIII, e, nos primeiros anos do século XX, os problemas de limites ainda pendentes foram negociados pelo barão do Rio Branco. A formação das malhas políticas e administrativas brasileiras fez-se obedecendo a três princípios: liberdade, desigualdade e divisão. Liberdade em primeiro lugar – à exceção do ato fundador, pelo qual a Coroa portuguesa parcelou a sua nova colônia em capitanias hereditárias perpendiculares ao litoral, o princípio sempre foi o de que novas unidades podiam formar-se, a pedido dos seus habitantes, quando atingissem uma população mínima, respeitadas regras legais específicas. É assim que se formam hoje ainda os municípios, e criaram-se dezenas nos anos de 1990. É assim também que novos Estados formaram-se, ao longo dos séculos, em um processo que continuou até o fim do século XX: a criação de Mato Grosso do Sul, em 1979, e de Tocantins, em 1988, ocorreram em resposta à demanda insistente de seus habitantes, que não se sentiam com quase nada em comum com, respectivamente, Mato Grosso e Goiás (...). Fonte: THÉRY, Hervé; MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2005. p. 46-47. a construção e a localização de Brasília (1961) promoveu um avanço dos espaços realmente integrados à economia nacional, antes restritos às áreas de influência das capitais dos Estados do Nordeste ou São Paulo e Rio de Janeiro (antiga capital federal). Os grandes eixos rodoviários indicados no mapa c (1990) poderão auxiliar essa consideração, permitindo não somente a visualização como também a explicação de uma das razões fundamentais da integração territorial ocorrida no Brasil nas últimas quatro décadas do século XX. Associando a caracterização do “meio natural” à caracterização geral do território brasileiro, entre o século XVI e o início do XX, é possível destacar com os alunos que, durante séculos (do século XVI até 1930), o Brasil pôde ser comparado a um “arquipélago” ou país desarticulado. Os ciclos econômicos e a incorporação do Brasil na divisão internacional da produção (inclusive, é interessante citar o caso da cidade de Salvador (BA) como a primeira capital escolhida em 1549 por sua posição geográfica no “coração” de um país desarticulado, cujo desenvolvimento ocorreu graças à primeira atividade agrícola de peso, a cana-de-açúcar, no Recôncavo Baiano e também na zona da Mata do Nordeste). as necessidades de escoamento e de fiscalização da produção mineral deram ao Rio de Janeiro (que se tornou a segunda capital da Colônia, em 1763, conforme refletido no mapa a) as condições de desenvolvimento, ampliadas com a chegada da família real portuguesa, em 1808. a partir do final da II Guerra Mundial (1945) e até a década de 1970, o “meio técnico” apresenta subperíodos de transição que fornecerão as bases para a instalação do “meio técnico-científico-informacional” (atual). Este se consolidará após um período de transição, cunhado por SANTOS & SILVEIRA (2001: 28) como “período técnico-científico”, baseado na tecnociência e caracterizado pela “revolução das telecomunicações”, no qual ciência e técnica passam a estar intrinsecamente ligadas, ambas regidas pelas leis do mercado (olhando-se os mapas b e c, essa transição pode ser relacionada aos grandes eixos rodoviários e à maior integração dos espaços à economia nacional A relativa integração do território que, no início do século XX, era constatada em torno do Rio de Janeiro e de São Paulo, mas que, no entanto, não era efetiva nas demais regiões do país, que mantinham com aqueles centros relações tênues e esporádicas. f A industrialização, cujo desenvolvimento ocorreu intensamente em São Paulo e arredores, permitindo que a cidade e o Estado tivessem adquirido papel central na vida econômica do país. f A ocupação econômica que, na década de 1950, foi favorecida em virtude da ampliação dos esforços para equipar o espaço nacional com vias de circulação e infraestrutura, fortalecendo as relações entre o Sudeste e as demais regiões. Desse modo, entre os exemplos de conteúdos relacionados ao “meio técnico” que prevaleceu no Brasil entre o início do século XX e meados dos anos 1970, e suas contrapartidas territoriais observadas no mapa b (anos 1940), sugere-se ressaltar e analisar com os alunos: f a cafeicultura e as transformações do espaço e da sociedade no Brasil; f povoamento e ferrovias em São Paulo e Paraná em 1872 e 1946; f campanha “Marcha para o Oeste” (Estado Novo); f a primeira Revolução Industrial no Brasil e a industrialização retardatária ou tardia; f a segunda Revolução Industrial no Brasil: períodos 1930-1955 e 1956-1980; f a construção de Brasília no governo Juscelino Kubitschek e os grandes eixos rodoviários (Rodovias Cuiabá-Porto Velho, Belém-Brasília etc.) TERCEIRO ANO Regionalização: A divisão de regiões implica na distinção de áreas a partir de características e/ou semelhanças em comum. E muitos são os fatores que determinam essa regionalização, a exemplo da localização geográfica, esta que possui relação direta com a organização o espaço. https://www.estudopratico.com.br/regionalizacao-conceito-classificacao-de-paises-e-suas-classificacoes/ A regionalização do mundo Falar de regionalização implica em considerar a divisão, por regiões, do planeta Terra. Fato que ocorreu a partir da classificação em primeiro, segundo e terceiro mundo, tudo isso a partir de 1960. Classificação de países Seguido do processo de regionalização do mundo, as nações globais passaram a ser classificadas em países ricos e pobres; ou centrais e periféricos. As entendidas como ricas (centrais), são aquelas nações que se portam no centro das decisões internacionais. São país desenvolvidos, industrializados e dotados de tecnologia avançada. Já as nações consideradas pobres (periféricas) são as que figuram como subdesenvolvidas, com baixa industrialização, dotadas de produção primária e dependentes economicamente de outros países, especialmente dos ricos. Desenvolvidos x subdesenvolvidos As primeiras são aquelas que, além de ricas e industrializadas, possibilitam as suas populações abundante qualidade de vida. Como exemplo dessas constatamos países como Estados Unidos, Inglaterra, França, Canadá, entre outros. Já as nações subdesenvolvidas representam totalmente o oposto, algumas até colocando a vida dos seus habitantes em condições precárias em alguns aspectos Renda per capita. A renda per capita é um dos indicadores socioeconômicos que avaliam o grau de desenvolvimento econômico de um determinado lugar. A média é obtida através da divisão do Produto Nacional Bruto (PNB) pelo número total de habitantes. Renda per capita - Mundo Educação mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/renda-per-capita.htm pesquisar: https://www.google.com.br/search?rlz=1C1ASAC_enBR714BR715&ei=tGawWqu7FcO2gge786KADg&q=renda+per+capita+pib&oq=renda+per+capita+pib&gs_l=psy-ab.3..0i22i30k1l5.3569.7557.0.7889.20.11.0.7.7.0.453.1276.2-2j1j1.4.0....0...1c.1.64.psy-ab..9.11.1554...0j0i131k1j0i3k1.0.Zi3p-cxIVqo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para ajudar a classificar os países como desenvolvidos (desenvolvimento humano muito alto), em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos ( ... Índice de Desenvolvimento Humano – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Índice_de_Desenvolvimento_Humano O conceito de desenvolvimento humano nasceu definido como um processo de ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem aquilo que desejam ser. Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano procura olhar diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades. A renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. É uma mudança de perspectiva: com o desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser humano. LEIA MAIS > O que é IDH? O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde. O objetivo da criação do IDH foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral e sintética que, apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, não abrange nem esgota todos os aspectos de desenvolvimento http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0.html Fazem parte do G7 os seguintes países: Estados Unidos,Canadá, Alemanha, Japão, França, Reino Unido e Itália. O G7 se formou em 1977. No ano de 1988, o grupo aceitou a entrada da Rússia e o grupo passou a ser chamado de G8 ou G7+Rússia. G7 - o que é, países, criação, objetivos - Sua Pesquisa https://www.suapesquisa.com/economia/g7.htm Feedback Os países que compõem o G20 são Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China,França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos, além da União Europeia.25 de jun de 2010 Entenda o que é e saiba quais são os países do G20 - Economia - R7 noticias.r7.com/.../entenda-o-que-e-e-saiba-quais-os-paises-do-g20-20100625.html Em economia, BRICS é um acrônimo que se refere aos países membros fundadores (o grupo BRIC: Brasil, Rússia, Índia e China), que juntos formam um grupo político de cooperação. BRICS – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/BRICS Qualquer conjunto de informações é seletivo e, portanto, não dá conta de mostrar todos os aspectos da realidade. Com base nisso podemos trabalhar com os alunos formas de percepção para que compreendam como todo mapa resulta de uma seleção prévia de informações (o que, no limite, o aproxima de um livro, da televisão, de um artigo de jornal ou notícia de rádio, por exemplo). Isso quer dizer que em determinado mapa apenas alguns fatos são mostrados, enquanto inúmeros outros são deixados de lado. E isso por uma razão muito simples: é impossível representar tudo o que existe em uma área, principalmente em uma imensa região ou em todo o globo, sendo necessário, portanto, uma “filtragem” prévia das informações que se pretende retratar em um mapa. Principais formas de divisão e agrupamento dos países do mundo com base na mensuração ou indicação do nível de desenvolvimento ou, em outras palavras, destinadas a retratar e analisar a difusão da pobreza. Isso é realizado via procedimentos didáticos complementares, definindo-se conceitos básicos (PIB, PNB, renda per capita e IDH) A divisão norte-sul é uma divisão socioeconômica e política utilizada para atualizar a Teoria dos Mundos. A partir dessa divisão, separa-se os países desenvolvidos, chamados de países do norte, dos países do sul, grupo de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, divididos no mapa através de uma linha imaginária. Divisão norte-sul – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Divisão_norte-sul Produto Interno Bruto (PIB): expressão monetária referente à soma de todos os bens e serviços produzidos durante o ano nos limites territoriais de um país, independentemente da origem dos recursos utilizados. f Produto Nacional Bruto (PNB): expressão monetária dos bens e serviços produzidos por fatores de produção nacionais, independentemente do território econômico. f Renda per capita (por cabeça): corresponde ao resultado da divisão da renda total pela população do país (pode ser medida em PIB per capita ou em PNB per capita). IDH O IDH varia de zero (0) – em países com nenhum desenvolvimento humano – a um (1) – em países com desenvolvimento humano total. Países com IDH entre 0 e 0,499 têm um desenvolvimento humano considerado baixo Países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano (é o caso, entre outros, da Colômbia e da China, com IDH de 0,791 e 0,777, respectivamente). Países com IDH superior a 0,800 têm um desenvolvimento humano considerado alto ou elevado; esse é o caso da Islândia, país que ocupa a 1a posição no ranking do IDH (0,968), como também o do 70º colocado, o Brasil, com IDH de 0,800, assim considerado pela primeira vez com a publicação do Relatório de desenvolvimento humano 2007-2008. é interessante discutir também as várias denominações surgidas ao longo do tempo para designar os países situados na periferia do sistema capitalista: países subdesenvolvidos (décadas de 1940, 1950 e 1960), países em desenvolvimento (década de 1960 até os dias atuais), países de industrialização tardia e países subdesenvolvidos industrializados (décadas de 1970 e 1980), países do Norte e do Sul (década de 1980), e países emergentes (décadas de 1990 e 2000). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é calculado com base nos seguintes indicadores: o PIB per capita, em dólares PPC, ou seja, corrigido pela paridade do poder de compra, de acordo com a moeda de cada país; escolaridade, avaliada pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino; longevidade, na qual são utilizados os números relativos à expectativa de vida ao nascer. Entre as principais críticas dirigidas ao IDH, podem ser destacadas: o fato de não levar em conta as formas de distribuição de renda e as diferenças culturais entre as nações. Esse último aspecto, por exemplo, abrange particularidades de comportamento quanto ao consumo e distintos valores que cada sociedade atribui a questões relacionadas à educação e formas de apropriação dos resultados da produção. Desse modo, apesar de ser um importante indicador, o IDH não contabiliza todos os aspectos do desenvolvimento e não aufere a “felicidade” das pessoas, nem indica “o melhor lugar do mundo para se viver”, dado que cada indivíduo e sociedade têm representações distintas sobre o que seja o “bem-estar”. b) Analise a região do Sahel, na África, considerando o texto acima e os indicadores que compõem o IDH. Na região do Sahel, vários países são classificados como os piores do mundo quanto ao IDH (Níger, Serra Leoa, Mali, Burquina, Chade). Isso se deve a uma série de razões, como: adversidades impostas pelo avanço do processo de desertificação; manutenção de estruturas arcaicas de produção; conflitos étnico-nacionais e tribais; heranças do passado colonial recente dos países da região. Regionalização do mundo em países do Norte e do Sul Quais relações podem ser estabelecidas a partir dos dados expressos na representação cartográfica das emissões de CO2 com a regionalização do mundo em países do Norte e do Sul Emissões de CO2 na atmosfera constitui um dos conflitos entre o Norte (principalmente por parte dos Estados Unidos) e o Sul. Explique as razões desse conflito. O conflito em questão poderá ser discutido por meio de um caso emblemático, o Protocolo de Kyoto, tratado internacional sobre redução de emissão de gases do efeito estufa. Assim, nas negociações deste Protocolo, um dos principais pontos discutidos em 2008 consistiu na inclusão de países em desenvolvimento, como China e Índia, nas metas previstas para a redução daqueles gases. O efeito estufa ou efeito de estufa é um processo físico que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha (percebida como calor) é emitida pela superfície terrestre e absorvida por determinados gases presentes na atmosfera, os chamados gases doefeito estufa ou gases estufa. Efeito estufa – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_estufa Aquecimento global é o processo de aumento da temperatura média dos oceanos e da atmosfera da Terra causado por massivas emissões de gases que intensificam o efeito estufa, originados de uma série de atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra, como o desmatamento, bem ... Aquecimento global – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global A Camada de Ozônio. O ozônio (O3) é um dos gases que compõe a atmosfera e cerca de 90% de suas moléculas se concentram entre 20 e 35 km de altitude, região denominada Camada de Ozônio. Sua importância está no fato de ser o único gás que filtra a radiação ultravioleta do tipo B (UV-B), nociva aos seres vivos. A Camada de Ozônio - Ministério do Meio Ambiente www.mma.gov.br/clima/protecao-da-camada-de-ozonio/a-camada-de-ozonio Um clorofluorocarboneto (clorofluorcarboneto, clorofluorcarbono ou CFC) é um composto baseado em carbono que contém cloro e flúor, responsável pela redução da camada de ozônio, e antigamente usado como aerossóis e gases para refrigeração, sendo atualmente proibido seu uso em vários países. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima, o CO2 é o principal "culpado" pelo aquecimento global, sendo o gás de maior emissão (aproximadamente 78%) pelos humanos. O gás metano (CH4) é produzido pela decomposição da matéria orgânica. É abundante em aterros sanitários, ... Emissões de metano aceleram aquecimento global mais que CO2. Aumento da presença do gás na atmosfera nos últimos dois anos superou em 20 vezes o verificado no início dos anos 2000. Cientistas creem que pecuária e exploração de petróleo estão entre as principais causas do fenômeno. A China está prestes a superar os Estados Unidos como a principal causa doaquecimento global provocado pelo homem desde 1990, ano de referência para a ação sobre mudanças climáticas liderada pela ONU, em uma guinada histórica que pode aumentar a pressão sobre Pequim Combustíveis fósseis são combustíveis formados por meio de processos naturais, como a decomposição de organismos mortos soterrados . Oscombustíveis fósseis contêm alta quantidade de carbono, usados para alimentar a combustão. São usados como combustíveis, o carvão mineral, gás natural e o petróleo. Combustível fóssil – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Combustível_fóssil VIDEO – A HISTORIA DAS COISAS Versão brasileira do vídeo "The Story of Stuff", A história das coisas completo dublado em portugues ... https://www.youtube.com/watch?v=Q3YqeDSfdfk POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO. (do pensamento único à consciência universal). Milton Santos. Neste livro, Milton Santos propõe uma interpretação multidisciplinar do mundo contemporâneo, em que realça o papel atual da ideologia na produção da história e mostra os limites do seu discurso frente à realidade https://www.youtube.com/watch?v=WLYZmfJXEDY A Tecnologia em suas mãos.: Globalização , bom ou ruim? A globalização trouxe grandes avanços , não só na tecnologia como também avanços científicos. Observando o desenvolvimento da informática e da robótica e as junções de multinacionais , que trazem mistura cultural e geram as necessidades do mercado https://brasilescola.uol.com.br/geografia/pos-contras.htm Os avanços no campo científico e do conhecimento também são notórios. Hoje, por exemplo, se há uma nova descoberta no campo da medicina realizada em algum país, o restante do mundo passar a ter conhecimento dessa novidade quase que em tempo real. Informações diversas sobre dados econômicos, políticos e sociais também se dispersam rapidamente, contribuindo para o avanço de muitas áreas do saber. Não por acaso, o sociólogo espanhol Manuel Castells afirma que estamos vivendo na “sociedade do conhecimento”. No campo financeiro, a Globalização também apresenta aquilo que podemos considerar como vantagens. Destacam-se, nesse ínterim, os investimentos mais facilitados e que podem difundir-se por todo o globo; a maior disponibilidade de meios para gerir empresas e governos; a possibilidade de maiores e mais amplos tipos de financiamentos de dívidas fiscais; a integração do sistema bancário mundial, entre outros aspectos. - Fluxos migratórios: Apesar da existência de fluxos migratórios entre países do Sul, como as migrações para a Índia e a Arábia Saudita, os grandes fluxos dirigem-se para os países do Norte: Estados Unidos (35 milhões) e Europa (56 milhões, destacando-se nesse total França, Alemanha e Reino Unido), sem considerar as migrações ilegais (estima-se que, a cada ano, os Estados Unidos recebem 300 mil imigrantes ilegais). a expressão nova ordem Mundial passou a ser empregada na imprensa (jornais, revistas, televisão etc.) e por estudiosos para nomear um novo arranjo ou composição de forças internacionais que passaram a substituir a “velha ordem mundial”, isto é, aquela que esteve baseada na disputa pelo poder mundial entre Estados Unidos (capitalismo) e União Soviética (socialismo). A partir de então, diante de profundas mudanças processadas no equilíbrio internacional de poder, explique que certos aspectos essenciais da realidade mundial foram alterados no que diz respeito à correlação de forças econômicas, militares e político-diplomáticas. O processo de globalização gera, contraditoriamente, fragmentações, e de que maneira ele tem contribuído para fazer surgir e manter regiões consideradas periféricas e por isso mesmo “excluídas” dos principais acordos e vantagens decorrentes da nova organização econômica e política mundial. http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/nova-ordem-mundial.htm Uma ordem mundial diz respeito às configurações gerais das hierarquias de poder existentes entre os países do mundo. Dessa forma, as ordens mundiais modificam-se a cada oscilação em seu contexto histórico. Portanto, ao falar de uma nova ordem mundial, estamos nos referindo ao atual contexto das relações políticas e econômicas internacionais de poder. O caso da África permite uma resposta afirmativa à questão, pois, salvo a exceção de alguns países desse continente, e em contraste com a Europa e outros países do Norte desenvolvido, o mapa retrata a “distância tecnológica” que impera no atual período da globalização entre as grandes regiões do globo. Nova Ordem Mundial Você sabe o que é a Nova Ordem Mundial? Vivemos num mundo cada vez mais interconectado em termos culturais e econômicos, unificado financeiramente dirigido por inúmeras organizações transnacionais. O chamado "mundo globalizado" é o assunto de hoje. Na década de 80, com o fim da corrida tecnológica e armamentista entre as superpotências, a chamada Guerra Fria, os Estados Unidos "grandes vencedores", se tornam as grandes nações hegemônicas inaugurando a Nova Ordem Mundial. Nesse novo mundo, o poder estar com quem tem o domínio da tecnologia. A disputa continua, mas o mercado é o novo campo de batalha. O mundo anteriormente bipolarizado, marcado pela disputa entre o Bloco Socialista e o Bloco Capitalista, passa a ser um mundo multipolarizado. Os países se organizam em blocos para garantir mercado, complementar sua economia e se fortalecer. São três os Megablocos: o NAFTA, Acordo de Livre Comércio da América do Norte, é formado pelos Estados Unidos, Canadá e México. É a área de influência direta dos americanos, de onde tiram vantagens como a mão-de-obra barata mexicana, as riquezas minerais e o mercado de alto poder aquisitivo do Canadá. "A chamada União Européia, é formada por 15 países e é mais que um Bloco Econômico é uma Organização Supra Nacional, em que os países não têm fronteiras e são altamente integrados, inclusive militarmente. O passo definitivo para a estabilidade dessa união foi a adoção de uma moeda única: o EURO!" http://jogligidel.tripod.com/multipolaridade.html